Eleições nos EUA: Biden vence em Wisconsin e Michigan e se aproxima da vitória, mas Trump pede recontagem

Esta ainda é uma apuração bastante complicada por conta dos mais de 100 milhões de votos feitos por correio

Rodrigo Tolotti

(Getty Images)
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SÃO PAULO – Com todas as urnas já fechadas, a corrida eleitoral segue incerta nos Estados Unidos. O republicano Donald Trump conseguiu contrariar mais uma vez as pesquisas e venceu em estados importantes, enquanto o democrata Joe Biden aguarda os votos por carta que faltam ser apurados para tentar conquistar regiões decisivas.

Esta ainda deve ser uma apuração bastante complicada por conta dos mais de 100 milhões de votos feitos por correio, o que pesa nesta reta final de apuração.

Neste momento, todos estão atentos ao que ocorre na Geórgia, em Nevada, na Carolina do Norte e na Pensilvânia (entenda mais aqui). Durante a manhã, o republicano liderava em todos os principais estados, mas viu Biden virar e vencer a disputa em Wisconsin e Michigan, o que deixa o democrata muito próximo da vitória.

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Apesar das vitórias, a campanha de Trump já emitiu um comunicado informando que pedirá a recontagem imediata dos votos em Wisconsin, que pode prolongar o resultado oficial por mais de um mês.

Durante a madrugada, Trump fez um pronunciamento afirmando que, por direito, ganhou esta eleição e que irá recorrer à Suprema Corte para parar a contagem de votos e impedir o que chamou de “fraude”.

“Isso é uma fraude para o povo americano. Isso é uma vergonha para o nosso país”, afirmou. “Estávamos nos preparando para vencer esta eleição. Por direito, vencemos esta eleição”. “Iremos para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Queremos que todas as votações parem”, completou.

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Especialistas, porém, destacam que ainda não é possível declarar um vencedor exatamente por conta das cédulas enviadas por correio. Antes da eleição os dados já apontavam que a maioria dos votos feitos por essa modalidade eram de democratas, o que mantém as chances de Biden reverter a situação onde está atrás.

Apuração

Como já era esperado, os dados iniciais colocaram o atual presidente na liderança, mas logo Biden passou a vencer em alguma regiões, equilibrando a disputa. Em seguida, o democrata passou a ficar à frente no número de delegados onde já foi declarado um vencedor, mas com um cenário difícil de derrotas nas regiões mais importantes.

Enquanto a apuração agora ocorre de forma ainda mais lenta, institutos de pesquisa e veículos de imprensa apontam quem vencerá em cada estado. Essa é a principal forma de acompanhar a apuração. Para vencer, um candidato precisa de 270 delegados.

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Dos estados mais importantes, Trump ganhou na Flórida, Texas e Ohio, e aparece na frente na Geórgia e Pensilvânia. Já Biden, lidera no Arizona e Nevada, que somados com as vitórias recém-anunciadas em Michigan e Wisconsin, coloca o democrata no caminho para vencer.

Na Pensilvânia, o republicano tem visto sua vantagem cair rapidamente, mas ainda tem uma grande diferença. Durante a tarde, Trump disse que entrou com pedido da Suprema Corte para encerrar a contagem de votos no estado.

Segundo a CNN Internacional, o republicano aparece neste momento com 213 delegados, contra 253 de Biden. Já a Associated Press (AP) aponta uma corrida de 248 delegados para o democrata, contra 214 para Trump.

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Cinco estados, que somam 60 votos no colégio eleitoral, permanecem indefinidos. São eles: Pensilvânia (20 delegados), Geórgia (16), Carolina do Norte (15), Nevada (6) e Alaska (3).

Confira abaixo um quadro montado pela equipe de política da XP Investimentos com atualização conforme os veículos declararem os vencedores:

Esta notícia será atualizada com informações conforme a apuração ocorrer

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.