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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, nesta segunda-feira (13), que a proposta de privatização da Sabesp terá prosseguimento após a conclusão da análise sobre a viabilidade do negócio. Em conversa com jornalistas, o governador disse que procura “fios soltos” antes de encaminhar o processo.
“Nós vamos fazer o estudo que tem por objetivo avaliar a viabilidade de uma privatização. Se a gente chegar à conclusão de que a privatização é boa, nós vamos tocar”, afirmou.
Aos empresários presentes em almoço do grupo Lide, na capital paulista, Tarcísio argumentou que a venda da Cedae, no Rio de Janeiro, atraiu investimentos da ordem de R$ 30 bilhões.
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O governador de São Paulo disse que, no caso da Sabesp, a decisão de prosseguir ou não com a privatização passa pela possibilidade de mobilizar investimentos no setor, comprimir as metas de universalização e despoluir os rios Tietê e Pinheiros.
“Nós vamos estudar para tentar perceber quais são os fios soltos. Ninguém faz privatização por fazer”, resumiu.
O governador também sinalizou que a privatização da estatal de água e esgoto paulista – uma das suas bandeiras durante a campanha eleitoral – pode ocorrer em 2024, a partir de uma parceria com a IFC, instituição ligada ao Banco Mundial.
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No fim de fevereiro, o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização de São Paulo autorizou a contratação de estudos sobre o tema, previstos para começarem neste mês de março.
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