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SÃO PAULO – O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação premiada de Otávio Mesquita de Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, e de Flávio Barra, ex-executivo da empresa. Apesar de ainda não haver uma confirmação se o documento será divulgado para o público, alguns jornais já noticiaram algumas informações da delação.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os executivos da Andrade Gutierrez disseram que a segunda maior empreiteira do Brasil fez doações legais às campanhas de Dilma e seus aliados em 2014 utilizando propinas originadas de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico.
Em 2014, a empresa realizou a doação de R$ 20 milhões para o comitê da campanha de Dilma sendo que, desta quantia, cerca de R$ 10 milhões está vinculada à participação da Andrade Gutierrez em contratos de obras públicas. O jornal informa que não está claro se o valor endereçado a Dilma foi doado ao comitê ou ao Diretório Nacional do PT.
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O comando da campanha da presidente em 2014 negou, em nota encaminhada ao jornal, qualquer irregularidade nas doações feitas à petista em sua campanha da reeleição. A nota diz que “toda a arrecadação da campanha da presidenta de 2014 foi feita de acordo com a legislação eleitoral em vigor”.
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