Tivemos o menor número de votos nulos e brancos desde 2014, diz presidente do TSE

Dados anteriores do TSE mostram que votos brancos e nulos somaram 9,64% dos votos totais nas eleições de 2014

Bruna Furlani

O ministro Alexandre de Moraes toma posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O ministro Alexandre de Moraes toma posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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A forte polarização das eleições deste ano pode ter ajudado a fazer com que o número de votos nulos e brancos fosse o menor desde 2014. A afirmação foi feita neste domingo (2) durante coletiva de imprensa liderada por Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dados anteriores do TSE mostram que votos brancos e nulos somaram 9,64% dos votos totais nas eleições de 2014.

O percentual de votos nulos e brancos no primeiro turno também foi a metade do percentual registrado em 2018. Dos eleitores que foram às urnas na última eleição, Moraes destacou que o percentual de votos brancos e nulos correspondeu a 8,8%, enquanto neste ano, o percentual chegou 4,20%.

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Votos em branco e nulos são descartados do processo de apuração e considerados apenas como estatística. Na prática, a única diferença entre voto branco e nulo, além da questão estatística, já que são computados separadamente, é a forma como o voto é registrado na urna pelo eleitor.

No caso dos brancos, os eleitores apertam o botão “branco”, e, no caso dos nulos, eles são contabilizados quando os eleitores digitam números que não são válidos (não pertencem a nenhum candidato).

Ao comentar sobre o número de abstenções, o presidente do TSE afirmou que o percentual de abstenções foi de cerca de 20,89% e que ficou em torno da média dos últimos anos, que foi de 20%.

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Eleições tranquilas

Embora alguns colégios eleitorais tenham registrado filas, Moraes avaliou que as “eleições foram de absoluta tranquilidade. “Chegamos ao final desse dia com a certeza de que a Justiça Eleitoral cumpriu novamente a sua missão constitucional de garantir segurança e transparência nas eleições”.