William Waack: acordo entre Trump e Kim Jong-un dificilmente é um marco decisivo

Confira a segunda parte da análise sobre o encontro entre o presidente dos EUA e o ditador norte-coreano

Rodrigo Tolotti

Publicidade

SÃO PAULO – Na segunda parte de sua avaliação sobre o histórico encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un (veja a parte 1 clicando aqui), William Waack analisa os resultados deste grande evento, fato que pode, segundo ele, ajudar a entender como “funciona a cabeça” do presidente norte-americano.

O jornalista destaca a fala de Trump de que ele teria uma “conexão especial” para entender logo nos primeiros minutos de um encontro se quem está do outro lado está disposto a negociar seriamente ou não. “Em geral, em política internacional, isso não funciona”, afirma Waack.

Porém, o que chama atenção foi o documento assinado, que, nas palavras do próprio Trump, é bastante amplo. Waack destaca alguns pontos do texto, que realmente tornam vários dos pontos debatidos praticamente sem valor, como o termo “desnuclearização”, que pode ter significados diferentes para cada uma das partes.

Continua depois da publicidade

Tudo isso deixa todo mundo muito cético sobre o que foi acordado entre os dois líderes. “A causa principal disso é a referência ao passado”, explica Waack, destacando as diversas vezes que a Coreia do Norte chegou a fazer promessas que nunca foram cumpridas. “A assinatura deste documento dificilmente é um marco decisivo”, diz o jornalista.

Confira a análise completa:

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.