American Express: Uma empresa que quer fazer a ação subir ou o negócio andar?

Paulo Albano, da Albatroz Capital, explica sua tese na gigante de serviços financeiros dos Estados Unidos

Josué Guedes

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No Coffee & Stocks de hoje, recebemos Paulo Albano, Portfolio Manager da Albatroz Capital. Depois de já ter participado de outro case conosco, na qual apresentou a Nike (NIKE34), dessa vez o Paulo explicou porque ele investe na American Express (AXPB34).

A American Express, que tem como principais “competidores” a Visa e o Mastercard, tem um diferencial: ele não é apenas uma bandeira no cartão. Ele é na realidade um banco também, emitindo o próprio cartão e também processando as transações, ou seja, tem um negócio muito mais integrado, com receita mais diversificada.

Na conversa, o Paulo reforçou os vetores que eles sempre seguem para investir em uma empresa: 1) cultura corporativa forte, 2) empresas com dono, 3) fundamentos sólidos, 4) um preço atrativo. No caso, o Paulo faz uma própria pesquisa para entender se a empresa tem uma cultura de “promote within”, ou seja, promover pessoas que já tenham um histórico dentro de casa ao invés de trazer pessoas de fora. Ele reforçou muito a visão de que busca empresas na qual as pessoas estejam interessadas em fazer o negócio andar, e não a ação a ir bem.

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Ainda, sobre a tese em American Express, esse foi um dos poucos nomes que ele continuou investido durante a pandemia – o que deu muito certo. A empresa tinha uma grande parte da receita vindo de viagens corporativas, o que praticamente acabou com a crise. No entanto, a companhia se adaptou rapidamente, e mudou o foco para estimular o uso do cartão em transações voltadas para o consumo do dia-a-dia, como supermercados, ao invés de viagens que acabaram com a restrições de mobilidade pra conter a Covid-19.

Pra saber mais detalhes, confira o bate papo com o Paulo no vídeo!