O segundo trimestre de 2020 foi o primeiro no qual as empresas operaram totalmente dentro do “novo normal“ imposto pela pandemia de covid-19. Se naquela temporada de resultados a expectativa era de que fosse revelado o tamanho do estrago causado pelo coronavírus, na temporada de divulgação do terceiro trimestre o mercado espera não apenas saber como as companhias se adaptaram ao coronavírus mas também como vão reagir aos estímulos que os governos criaram para combatê-la.
“Essa ainda vai ser uma temporada ruidosa”, diz Fernando Fontoura, gestor de renda variável da Persevera Asset Management. “Ainda teremos muita influência da questão do coronavírus, dos estímulos, ou do fim deles. As estimativas do mercado também estão muito incertas. É uma temporada que vai favorecer bastante quem for olhar resultados no detalhe”, complementa.
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Quando a pandemia começou, muitos gestores e analistas que vieram ao Stock Pickers explicaram que a saúde financeira das empresas seria o maior ponto de atenção nos balanços da companhias. Para Betina Roxo, estrategista-chefe da Rico Investimentos, o prolongamento da pandemia prolonga também o foco do mercado nessa questão.
“A preocupação com o que está por vir existe. Estamos todos olhando como as empresas estão posicionadas, não apenas os resultados deste trimestre em si”, afirma Betina.
As explicações completas de Fontoura e Betina estão na live que fizemos nesta quarta-feira. Para assistir, é só clicar no play. Eles explicaram o que esperar dos setores mais importantes da Bolsa brasileira e quais comprariam ou não.