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O Ibovespa Futuro opera com leve queda nesta quinta-feira (5), com os investidores de olho em falas de autoridades de política monetária pelo mundo. Diversos integrantes do Fed devem falar ao longo da sessão, em um dia de agenda econômica relativamente esvaziada. Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro do Ibovespa caía 0,08%, a 113.690 pontos.
O índice doméstico apresenta a mesma tendência indefinida dos índices futuros dos EUA. Já as bolsas europeias operavam em alta reagindo à trégua vista com os Treasuries dos EUA, que desaceleraram na quarta e iniciaram a quinta praticamente sem mudanças.
Nos EUA, os dados do mercado de trabalho privado divulgados ontem vieram abaixo do consenso, com criação de 89 mil vagas. A notícia foi recebida com otimismo por investidores, que enxergam indício da esperada desaceleração para contenção do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve.
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O dado que realmente poderá trazer mais indicativos, contudo, apenas sairá na sexta-feira, com a divulgação dos números de payroll (folha de pagamento). Nesta quinta, haverá a divulgação dos dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego (que a projeção Refinitiv estima em 210 mil pedidos) e a balança comercial, com expectativa de déficit de US$ 62,3 bilhões pelo consenso Refinitiv.
No cenário político, a crise instaurada pela retirada do então presidente da Câmara dos Deputados do Congresso, Kevin McCarthy, do posto, pode ter data para acabar. Está marcada para dia 11 de outubro a eleição do novo mandatário da Câmara.
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Em Wall Street, os índices futuros de Nova York abriram o dia em queda, mas passaram a operar mistos no início da manhã.
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Os dados de mercado de trabalho têm impactado o movimento dos principais índices de NY e do mundo, por fornecerem indicações sobre os próximos passos do Federal Reserve na condução da política monetária do país.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,07% enquanto o S&P Futuro tinha alta de 0,02% e Nasdaq Futuro registrava ganhos 0,14%.
No noticiário político doméstico, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta que o projeto de lei que estabelece a taxação de “offshores” será votado em 24 de outubro, após os parlamentares solicitarem mais tempo para analisar o texto da matéria. Em entrevista à GloboNews, Padilha mostrou confiança na aprovação do projeto, destacando que tem visto uma reação positiva dos parlamentares em relação à medida. Ele ainda afirmou que o foco do governo é aprovar pautas econômicas neste segundo semestre.
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Ainda em destaque, o diretor de Política Monetária Gabriel Galípolo participa de evento em SP e o ministro Fernando Haddad em Brasília.
Dólar hoje
O dólar comercial operava com alta de 0,38%, cotado a R$ 5,172 na compra e R$ 5,173 na venda.
Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro subia 0,44%, indo aos 5,195 pontos.
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No mercado de juros, os contratos com operavam em baixa, com exceção dos contatos com vencimento em 2024 e 2025. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,07 pp, a 12,25%; DIF25, -0,09 pp, a 10,98%; DIF26, +0,09 pp, a 10,87%; DIF27, +0,18 pp, a 11,13%; DIF28, +0,13 pp, a 11,42%; DIF29 +0,26 pp, a 11,62%.
Exterior
Os mercados europeus iniciaram o dia com alta, pela primeira vez na semana, após o recuo dos Treasuries yields dos EUA. Os dados do mercado de trabalho mais fracos que o esperado contribuíram para o alívio trazido pelos títulos, que reverberou nas bolsas mundiais.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,3% , com a maioria dos setores em alta. Entre as ações que puxavam o índice, estavam papéis do setor de alimentos e bebidas, com alta de 0,86%.
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando o bom humor pelo alívio garantido pelos Treasuries nos EUA, que deram trégua. A bolsa Nikkei liderou os avanços na Ásia, com valorização de 1,8%, o índice ASX 200, da Austrália cresceu 0,51% e o Hang Seng Index (HSI) avançou 0,1%.
A única queda ficou para a Kospi, que perdeu 0,9% em sua segunda sessão consecutiva no vermelho na semana, após passar segunda e terça fechada por feriados.
A bolsa de Shangai segue fechada pelo feriado da Semana Dourada.
Petróleo
Os preços do petróleo seguem em queda após fortes recuos de ontem, que levaram ações de petrolíferas no Ibovespa a expressivas baixas.
Apesar dos anúncios da Arábia Saudita e da Rússia de manutenção de cortes, ontem, que poderia ter elevado os preços de barris, a commodity seguiu em queda por receios relacionados à demanda pela desaceleração econômica. A possível redução de demanda fez com que preços despencassem mais de US$ 5, em reação à possível menor demanda de gasolina.
(com Reuters)
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