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Ibovespa Futuro cai com reação a dados de inflação dos EUA na volta do feriado

Resultados de grandes bancos americanos e alívio nas Treasuries de longo prazo são alguns dos temas de maior destaque nesta sexta-feira

Felipe Moreira

Home brokers com gráficos de ações (Crédito: Shutterstock)
Home brokers com gráficos de ações (Crédito: Shutterstock)

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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (13), no retorno do feriado de Nossa Senhora Aparecida, com investidores locais repercutindo dados de inflação norte-americanos mais fortes do que o esperado que foram divulgados na véspera.

O relatório do Departamento de Trabalho dos EUA mostrou que os preços ao consumidor CPI dos EUA subiram 0,4% em setembro, ante estimativas de aumento de 0,3%, segundo economistas consultados pela Reuters. Na comparação anual, o avanço foi de 3,7%, ante projeção de alta de 3,6%.

Na véspera, com o agravamento dos temores de juros mais altos por mais tempo na esteira dos dados, as ações globais caíram, o dólar disparou e os rendimentos dos Treasuries avançaram.

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Em dia de agenda local esvaziada, o mercado digere ainda nesta sexta dados econômicos mistos da China, onde uma leitura de inflação fraca levantou temores sobre a saúde da demanda, mas foi compensada por números melhores do que o esperado da balança comercial.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro operava com desvalorização de 0,72%, aos 116.520 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros de Nova York operavam mistos, enquanto investidores digerem resultados de grandes bancos dos EUA.

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O JPMorgan ampliou lucro para US$ 13,15 bilhões e receita para US$ 39,87 bilhões no 3º trimestre.

Já o Wells Fargo viu lucro líquido subir para US$ 5,8 bilhões no terceiro trimestre, acima do esperado.

Os investidores estavam receosos com resultados das instituições financeiras, uma vez que os requisitos de capital mais elevados e uma recessão iminente ameaçam reduzir os lucros do setor financeiro.

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Nesta manhã, o Dow Jones Futuro avançava 0,13%, S&P Futuro caía de 0,03% e Nasdaq Futuro recuava 0,29%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com alta de 0,32%, cotado a R$ 5,065 na compra e R$ 5,066 na venda.

Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro subia 0,34%, indo aos 5,081 pontos.

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O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, recuava 0,06%, a 106,53.

No mercado de juros, os contratos com operavam com baixa por toda a curva de juros, com exceção da ponta mais curta. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável a 12,22%; DIF25, +0,06 pp, a 10,93%; DIF26, +0,08 pp, a 10,72%; DIF27, +0,08 pp, a 10,90%; DIF28, +0,06 pp, a 11,16%; DIF29 +0,06 pp, a 11,35%.

Exterior

Os mercados europeus operam com baixa, à medida que o sentimento dos investidores vacilava com os novos dados de inflação dos EUA.

Apesar do forte aumento da volatilidade geopolítica resultante da eclosão da devastadora guerra Israel-Hamas , as ações tiveram um forte desempenho esta semana, com o Stoxx 600 atualmente no caminho certo para sua melhor semana desde julho.

Os ganhos globais foram puxados nos últimos dias por comentários considerados brancos de membros do Federal Reserve, incluindo o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, desencadeando uma reavaliação das apostas num outro aumento de juros neste ano.

No entanto, tanto as leituras do índice de preços no produtor como do índice de preços no consumidor nos EUA ficaram ligeiramente acima do esperado, levando a um ajuste nos cenários de juros.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam no vermelho à medida que os investidores digerem os dados de inflação e comércio da China relativos a setembro.

O índice de preços ao consumidor da China para setembro ficou estável, abaixo do aumento de 0,2% esperado por analistas consultados pela Reuters. A China também reportou uma queda de 2,5% no seu índice de preços ao produtor , em comparação com as estimativas da Reuters de uma queda de 2,4%.

Com relação à balança comercial, Pequim relatou um declínio menor do que o esperado nas exportações em setembro em comparação com o ano anterior, enquanto as importações falharam, de acordo com dados alfandegários divulgados na sexta-feira.

As exportações caíram 6,2% no mês passado em relação ao ano anterior, menos do que a previsão da Reuters de uma queda de 7,6%. Da mesma forma, as importações também caíram 6,2% em termos de dólares americanos em Setembro, em comparação com o ano anterior – um pouco mais do que o declínio de 6% esperado pela sondagem da Reuters.

As exportações da China caíram ano a ano todos os meses deste ano, começando em maio. A última impressão positiva das importações na comparação anual foi em setembro do ano passado.

Commodities 

Os preços do petróleo operam com forte alta nesta manhã de sexta-feira, depois que os EUA endureceram seu programa de sanções contra as exportações russas de petróleo, aumentando as preocupações com a oferta em um mercado já apertado, e com a previsão de que os estoques globais diminuam durante o quarto trimestre.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta, com traders repercutindo dados divulgados no gigante asiático.

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