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SÃO PAULO – As reviravoltas do noticiário político e o mergulho dos preços do minério de ferro no mercado internacional, além dos dados surpreendentes do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) devem, devem ser os grandes drivers do pregão desta quinta-feira na B3. Mas o noticiário das empresas também deve mexer com os preços das ações, com uma série de dados corporativos relevantes aos investidores apresentados entre a noite de quarta-feira e esta manhã.
Confira os principais destaques no radar das empresas:
Petrobras (PETR3; PETR4)
O conselho de administração da companhia aprovou, na última quarta, o fechamento de mais um acrodo para encerrar uma ação individual proposta à Corte Federal de Nova York por um grupo de afiliadas da Discovery Global. A estatal não informou o valor envolvido na negociação, mas fontes próximas informaram a veículos da imprensa que foi algo na ordem de US$ 14 milhões.
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Também no noticiário da estatal, a Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) vai questionar na Justiça o plano de ajuste no principal fundo de pensão da estatal, que prevê aporte de R$ 27,7 bilhões. O plano aprovado na última terça-feira estabelece contribuição extraordinária para empregados e aposentados da companhia por 18 anos. A medida promoverá uma injeção de R$ 14 bilhões no Plano Petros do Sistema Petrobras.
JBS (JBSS3)
Após a prisão de Wesley Batista por suspeitas de envolvimento em insider trading, a empresa acelerou as discussões sobre a sucessão na presidência, informaram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg. A companhia deve optar por um dos seus atuais executivos para o cargo caso seus advogados não consigam convencer o juiz a conceder habeas corpus a Wesley nos próximos dias. Entre os potenciais nomes, aparecem André Nogueira, atual presidente da operação norte-americana da companhia, Gilberto Tomazoni, chefe global de operações, e Tarek Farahat, presidente do conselho. Também circula na imprensa o nome de José Batista Júnior, o mais velho dos três irmãos Batista. A diretoria da JBS é hoje controlada pelos irmãos e tem resistido aos pedidos do BNDES para remover Wesley do cargo. O conselho se reuniu informalmente na quarta-feira sem definir sucessão de Wesley Batista, segundo uma das pessoas ouvidas na condição de anonimato.
Vale (VALE3; VALE5)
Titulares do valor principal de US$ 489,4 milhões dos títulos em circulação garantidos pela mineradora com cupom de 4,625% e vencimento em 2020 aceitaram condições da recompra ofertada até o prazo de encerramento antecipado, fixado pela empresa em 18 de setembro, segundo comunicado ao mercado. Considerando o prêmio a ser pago pela empresa, valor total para aquisição de títulos aceitos na data da liquidação antecipada será de US$ 522,4 milhões, excluindo os juros acumulados e não pagos. O prazo para aderir a recompra se encerra em 27 de setembro
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Recomendações
A Ambev (ABEV3) teve cobertura iniciada com recomendação “equalweight” pelo Morgan Stanley. O JPMorgan elevou a BRF (BRFS3) de “neutra” para “overweight” e rebaixou a Marfrig (MRFG3) de “neutra” para “underweight”. Cosan (CSAN3) Gol (GOLL4) Paranapanema (PMAM3) BTG Pactual (BPAC11) BR Malls (BRML3) A BR Malls também comunicou que ” como informado ao mercado quando da realização da captação de recursos através do procedimento de Follow On, pretende destinar cerca de 18,7% do montante total captado para a implementação de sua estratégia de crescimento através de aquisições, e de 8,0% para o fortalecimento de seus ativos core ou relevantes”.
A Cosan Limited informou ao mercado que lançou e precificou uma oferta de bônus no valor máximo de US$ 500 mihlões, com prazo de vencimento em 2024, com uma taxa de rmuneração de 5,95% e garantia da companhia.
A companhia informou que houve uma queda de 0,2% no volume de decolagens em agosto e uma alta de 0,5% no total de assentos disponibilizados, o que gerou um aumento na oferta de 3%, ao passo que a demanda subiu 3,4%, comparativamente ao mesmo período no ano passado. A taxa de ocupação em agosto deste ano foi de 78,1%, o que corresponde a uma alta de 0,4 ponto-percentual ante o mesmo mês em 2016. O número de passageiros transportados aumentou 1,6%.
O conselho da companhia aprovou um aumento de capital social de R$ 352,4 milhões, por meio da emissão de 225,9 milhões de novas ações ordinárias, no âmbito da oferta pública de distribuição primária com esforços restritos de colocação. Segundo comunicado, também foi fixado preço por açõa de R$ 1,56. Com a medida, o capital social da empresa passará a ser de R$ 1,74 bilhão, dividido em 545 milhões de papéis.
Segundo a Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, o banco está preparando sua volta ao varejo de empréstimos vencidos inadimplentes — os chamados créditos podres.
Em esclarecimentos sobre reportagem que dizia que pretende vender ativos ou montar um fundo imobiliário, a companhia informou que “a reciclagem de portfólio é uma de suas diretrizes estratégicas”. “A companhia permanentemente analisa propostas de terceiros relativas à alienação de ativos, encontrando-se, atualmente, em análise de potenciais negócios (sujeitos a diversas condições), pelo que informa que, até o momento, não há quaisquer termos ou documentos definitivos celebrados nesse sentido”, dizia em comunicado ao mercado. A empresa informou também que a avaliação de aquisições é parte integrante de sua estratégia de crescimento, e que, por isso, “realiza constantemente a análise de possibilidade de compra de ativos relevantes”.