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Costumo dizer que o mercado financeiro tem oportunidades para todos os perfis de investidores: o conservador, o arrojado, o conhecedor e o iniciante.
Independente do perfil, o investidor deve saber qual é o seu lugar no mercado e conseguir escolher as melhores oportunidades.
Para isso, primeiro vamos, resumidamente, listar o que o mercado nos oferece, sem entrar nas ramificações que cada tipo de investimento pode ter:
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Renda fixa
– Poupança
– Emissão Bancária
– CDB (Certificado de Depósito Bancário)
– LCI (Letras de Câmbio Imobiliário)
– LCA (Letras de Câmbio Agrícola)
– Crédito Privado
– Debêntures
– CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
– CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
– LF (Letras Financeiras)
– Tesouro Direto e ou Títulos Públicos
Renda variável
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– Mercado à vista (ações/mais de 300, atualmente)
– Mercado futuro (minicontratos de dólar e índice, entre outros)
– Dividendos, taxas, aluguel
– Carteiras de Ações
– Fundos de Investimentos
– Derivativos
– Operações estruturadas
– FII (Fundos Investimentos Imobiliários)
– Clubes de Investimentos
– Oferta Pública – IPO
– Commodites (café, boi, soja, milho, etc.)
– Entre outros…
Essa gama de investimento me remete a um livro chamado “Os Axiomas de Zurique”, de Max Gunter, em que o autor descreve, em 28 axiomas, as estratégias dos banqueiros suíços.
Um dos axiomas diz:
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“Resista à tentação das diversificações: você não vai ficar rico colocando um pouquinho em cada um, tem que ter foco, conhecer no que está investindo, ter estratégia. É muito mais fácil cuidar de poucos cestos do que de muitos. Quando a raposa aparecer querendo roubar seus ovos, você poderá cuidar deles sem ter que correr em círculos”.
Vocês devem estar se perguntando: “mas não é bom diversificar?”. Sim, é bom diversificar, mas em quantidades possíveis de cuidar.
Percebam que a questão é que não adianta simplesmente colocar o dinheiro em algum investimento. É preciso ir além, ter planejamento, metas, estratégia, objetivos e, principalmente, entender qual é o seu perfil financeiro e emocional para operar no mercado. A missão do operador de mercado é equilibrar lucro e prejuízo.
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Gosto de iniciar trazendo algumas características que entendo que são melhores para certos perfis de investidores.
Se você tem um capital maior, é conservador ou moderado e quer rentabilizar seu capital, seu perfil está mais inclinado para operações de swing trade.
Agora, se você tiver pouco capital ou quer investir uma pequena parte dele, é arrojado, tem tempo para operar e quer ganhar dinheiro, seu perfil se enquadra mais em operações de day trade.
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E sempre você poderá fazer os dois, desde que defina capitais específicos para cada um. Capitais que não agridam seu patrimônio e sim façam o dinheiro trabalhar para você.
Uma dica: a partir de R$ 16 mil, leve seu dinheiro para o longo prazo. Se quiser operar no day trade, não ultrapasse desse valor.
Operações de day trade são mais arriscadas. Maior o risco, maior o lucro, menor o risco, menor o lucro. No entanto, o longo prazo pode fazer muita diferença ao final.
Por fim, remeto a mais um Axioma que gosto muito: “Entre no negócio sabendo quanto quer ganhar; quando chegar lá, caia fora.