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O mercado não se resume a comprar e vender ativos de forma aleatória, como vocês provavelmente já sabem.
Independentemente do tipo de operação, seja de longo, médio ou curto prazo, o mercado exige que tenhamos estratégias e planos para saber o que fazer caso a estratégia dê certo ou errado.
E, para ter resultados positivos, é necessário ter conhecimento do mercado e seus ciclos.
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Quando falamos sobre o curtíssimo prazo, temos a ilusão de ser possível ficar rico rápido e com pouco capital. Mas isso não é verdade.
Aliás, esse pensamento pode ser extremamente perigoso para quem está começando. Fazemos operações de curtíssimo prazo com foco no longo prazo, que é o que realmente importa: o resultado!
No day trade, principalmente, é possível começar com muito pouco (aqui na Clear, a margem para o mini índice é de R$ 100 e, para o mini dólar, R$ 150). Estamos falando de um mercado super alavancado e em que uma única operação pode ter um loss desse valor. Então, esse não é o capital adequado para iniciarmos.
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O ideal é separar um capital que não irá afetar o pagamento de suas contas, sua reserva de emergência ou qualquer outra coisa que seja importante, para você para realmente começar da maneira correta.
A base para ser um trader é ter conhecimento técnico. Seja em análise técnica ou leitura de fluxo, o trader tem que saber interpretar os sinais para a tomada de decisão. Sinceramente, essa parte é SIMPLES. E, por isso, muitos acham que também é fácil. Mas aí que está o problema…
É extremamente importante que, depois de você ter conhecimento sobre como serão suas entradas, você entenda qual a característica do seu perfil operacional e em qual tipo de mercado você terá melhores resultados.
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Aprender, além da análise técnica clássica, setups de tendência e setups de lateralização, como agir no dia a dia. O mercado muda e temos que nos adaptar todos os dias a essa mudança. Quanto maior o arsenal de setups você conhecer, mais fácil de saber como agir na hora de operar.
E não é só aprender o setup: é testar, abrir o replay de mercado e escolher datas (longe de hoje, para você não lembrar como foi o pregão e se autossabotar), além de também montar estratégias com tamanho de mão e realizações parciais ou alvos finais nesses testes para saber qual o melhor resultado e, principalmente, se o setup encaixa com seu perfil e se você fica confortável operando dessa maneira.
Isso exige tempo e disposição para treinar, fazer backtests, entender os ciclos do mercado e os ciclos do seu operacional, além usar esses estudos para definir o tamanho de mão que você deve operar em cada uma dessas fases.
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Como já falei, aprender análise técnica é simples, mas operar bem é difícil, porque envolve outras variáveis como uma boa estratégia de gestão de risco, por exemplo.
Para começar, vamos lembrar que no mercado existem três possíveis movimentos para o preço: subir, cair e lateralizar. Infelizmente, não conseguimos controlar o preço para que ele ande a nosso favor. Só conseguimos controlar uma coisa: nosso capital – ou seja, nosso risco nas operações.
Se você conseguir entender (e aceitar) a dinâmica do mercado, que teremos dias negativos e positivos, que temos de ter conhecimento técnico para tomada de decisão e que só conseguimos controlar nosso risco e retorno em uma operação (e não a direção do preço), você já entendeu o que realmente é preciso para ser um trader!
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Para encerrar: você provavelmente gastou uns cinco minutos lendo esse artigo, certo? Então responda para você mesmo: adianta entender, saber de tudo isso e não praticar?
Espero que a resposta de todos vocês tenha sido: “Não”! Porque não vai adiantar e te fazer perder tempo e dinheiro. Você precisa ter disciplina para saber a hora de parar de operar em dias ruins, não ter ganância, não aceitar riscos maiores do que pode assumir e, principalmente, ter resiliência para fazer o certo todos os dias.