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Análise técnica: Índice de Consumo (ICON) pode se beneficiar de rali da Bolsa; entenda

Índice que contempla MGLU3, ABEV3 e MRVE3 sobe 6,7% em 2023, contra 19,24% do Ibovespa

Rodrigo Petry

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Enquanto o Ibovespa atingiu sua máxima histórica, após acumular ganhos de 19,24% em 2023, outro índice setorial da Bolsa está bem atrás, em termos de valorização. Trata-se do Índice de Consumo (ICON).

No acumulado deste ano, o índice que mede o desempenho de empresas ligadas ao setor de consumo, tais como Magazine Luiza (MGLU3), Ambev (ABEV3) e MRV (MRVE3), sobe apenas 6,7%.

Comparando a outros índices, no mesmo intervalo, o ICON também perde para o IMOB, +51,4%; IFNC, +31,48%; UTIL, +17,8%; SMALL, +16,08% – apenas IMAT tem desempenho pior, de mais 2,31%.

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Análise técnica: ICON

Conforme a equipe de análise técnica do PagBank, olhando os gráficos dos setores, o varejo pode ter uma recuperação no médio e no longo prazos.

“O índice de consumo e varejo parece ter encontrado fundo nos 2.503 pontos. Agora, ele fica devendo o rompimento da resistência dos 3.247 pontos para confirmar uma futura reação”, destaca.

“Atualmente, o saldo de volume mostra melhora e, caso esse cenário perdure, o índice de varejo poderia alcançar sua média móvel exponencial de 200 períodos nos 3.574 pontos”, completa.

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IBOV; ICON; análise técnica; análise gráfica; swing trade; day trade
Fonte: Broadcast. Elaboração: PagBank

Ibovespa

Em relação ao Ibovespa, que na véspera atingiu máxima histórica, do ponto de vista técnico, o índice tem como próximo objetivo os 134.314 pontos no médio prazo.

“Contando com suporte nos 122.619 pontos (antiga resistência), ele trabalha acima de sua média móvel exponencial de 200 períodos com bandas de Bollinger apontadas para cima no gráfico semanal”, aponta.

A equipe reforça que a máxima vem acompanhada de volume, com topos e fundos ascendentes.

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IBOV; ICON; análise técnica; análise gráfica; swing trade; day trade
Fonte: Broadcast. Elaboração: PagBank

IBOV: correção

A análise ressalta, porém, que um cenário de correção de preços não pode ser descartado para o Ibovespa.

“Sabendo que o mercado pode ter antecipado as decisões de política monetária tanto do Banco Central do Brasil quanto do Fed, o Ibovespa poderia cair até os 122.619 pontos e depois até os 114.168 pontos. Isso faria o índice voltar para uma faixa de lateralização de preços.”

“Por enquanto, o price action indica a continuidade do tom positivo da Bolsa brasileira, que conta ainda com uma recente melhora das commodities”, completa.

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Por fim, assim como no curto prazo, a perspectiva para 2024 também é positiva.

“O cenário de redução das taxas de juros irá se estender e deverá continuar impulsionando os resultados do mercado. O P/L (indicador fundamentalista de preço sobre lucro) da Bolsa está atrativo”, conclui.