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As ações da Cielo (CIEL3) acumulam impressionantes 96,4% de ganhos nos últimos doze meses na Bolsa e, em 2023, já contam com valorização de 10,1%. No pregão desta terça-feira (9), as ações registraram nova valorização, de 1,42%, cotadas a R$ 5,71.
No primeiro trimestre deste ano, a Cielo (CIEL3) lucrou R$ 441 milhões, uma alta anual de 139%, e anunciou pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 196,2 milhões. Entre os destaques positivos do período esteve a reprecificação das taxas.
Para analistas técnicos, a ação busca importante região de preços na faixa dos R$ 6,00 para confirmar tendência de alta dos papéis. Confira, agora, o que dizem os especialistas consultados pelo InfoMoney.
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Análise técnica: Cielo (CIEL3)
Segundo a Levante, em relatório assinado por Enrico Cozzolino, as ações da empresa, ajudadas por bons resultados divulgados recentemente, fizeram o rompimento de importante nível de preços na faixa, dos R$ 5,40, fazendo máximas recentes em região de topo visitada somente em 2022.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Entre os cenários propostos pela Levante, o com maior probabilidade [veja no gráfico logo abaixo] seria a correção de preços até a última resistência rompida, nos R$ 5,40, e retomada da movimentação compradora, com rompimento de R$ 5,84.
Já em um cenário menos provável [veja no gráfico logo abaixo], a Levante aponta para um movimento sem correção dos topos deixados em 2022, na faixa dos R$ 5,84, renovando máximas recentes.
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Enquanto isso, em um cenário pessimista, estaria o falso rompimento dos R$ 5,40, “voltando o preço para antiga região de consolidação”.
Em suma, as ações de Cielo têm uma tendência de consolidação no curto prazo, e indefinidas no médio e no longo prazos.
Como pontos de suporte para as ações estão os R$ 5,40 (1) e R$ 4,90 (2), enquanto as resistências estão em R$ 5,84 (1) e R$ 6,00 (2).
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CIEL3: curto prazo
Para Alexandre Milen, analista e CEO da Harami, as ações da Cielo estão em tendência de alta no curto prazo, o que se comprova pela clara presença de uma LTA (linha de tendência de alta), com médias móveis cruzadas [veja gráfico abaixo], “indicando compra, bem como o aumento do indicador ADX (Average Directional Index) superando 25,00.”
Avaliação semelhante tem o analista chefe da Wisir Research, Gustavo Massotti. Segundo ele, no curto prazo, com base no gráfico diário [veja abaixo], o ativo encontra-se em tendência de alta e dentro de um canal de alta, com projeções de R$ 6,10, R$ 7,25 e R$ 9,00.
Enquanto isso, destaca ele, os suportes para o ativo estão em R$ 5,40, R$ 5,00 e R$ 4,20.
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Breno Ráo, analista do PagBank, acrescenta que a recente superação da faixa de resistência dos R$ 5,25 reestabeleceu um “viés comprador no curto prazo, a fim de novo teste da zona de resistência dos R$ 6,00“.
Para ele, o OBV (indicador que relaciona mudanças de preços com variações de volume) segue ascendente, “acompanhando as altas, bem como o indicador MACD (Média móvel convergente e divergente)”.
CIEL3: médio prazo
Sobre o médio prazo, Milen aponta para uma tendência de alta [conforme gráfico abaixo], diante do cruzamento de médias móveis exponenciais desde abril de 2022, “corroborado pelo estreitamento das bandas de Bollinger com os preços caminhando na banda superior”.
Em relação ao médio prazo, Massotti aponta que, em agosto de 2022, [gráfico abaixo] o ativo voltou a operar acima de sua média de preços das últimas 200 semanas. Desde então, aponta ele, “seus preços operam dentro de um retângulo, que têm como base nos R$ 4,20 e teto marcado nos R$ 6,10“.
Por sua vez, Raó aponta que o gráfico semanal configurava tendência de baixa, até superar o topo na zona dos R$ 4,00 em 2022, “fato que desconfigurou os topos descendentes”.
“Agora, o ativo pode estabelecer topos e fundos ascendentes, caso supere o topo nos R$ 6,00, zona de resistência que faz influência no preço há cerca de 37 semanas”, acrescenta.
Segundo ele, os indicadores MACD e OBV seguem ascendentes, apoiando essa reversão de tendência [veja o gráfico abaixo], bem como as médias de 9 (cinza) e 80 períodos (laranja).
“A média de 200 períodos (azul) atualmente é um obstáculo para o preço, atuando como resistência também, mas tudo indica ser um processo para superá-la e incliná-la para cima”, avaliou.
CIEL3: longo prazo
Olhando o longo prazo, Milen destaca que as ações estão sem uma tendência definida. Ou seja, o ativo está lateralizado.
Assim, conforme ele, é importante ficar atento a forte resistência no preço de R$ 6,00, que, se ultrapassada, poderá resultar em forte alta dos preços.
Para Massotti, após marcar seu topo histórico, em 2015, de R$ 23,18, a ação passou um bom período em queda, que teve início em meados de 2018.
O ativo, por sua vez, buscou uma recuperação no início de 2022, depois de marcar fundo, na região dos R$ 1,86, em dezembro de 2021.
Por fim, para Ráo, as ações não apresentam tendência no longo prazo, pois contam apenas com dois fundos descendentes e um único topo, nos R$ 22,72, pelo gráfico mensal.
“Desde que registrou fundo nos R$ 1,84, o preço retomou viés comprador, negociando acima da média de 9 períodos novamente, com ascendência no saldo de volume (OBV) e no MACD”, disse.
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