Eletropaulo muda de nome, Petrobras de olho na cessão onerosa e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta terça-feira (4)

Mariana Zonta d'Ávila

Linhas de transmissão de energia (Shutterstock)
Linhas de transmissão de energia (Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os preços do petróleo sobem nesta terça-feira (4) por conta da expectativa de cortes de oferta liderados pela Opep e uma redução obrigatória na produção canadense. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar InfoMoney desta manhã, Eletropaulo vira Enel Distribuição São Paulo, Fleury adquire rede de clínicas carioca por R$ 170 milhões, projeto da cessão onerosa pode ser votado nesta terça e mais notícias.

Confira os destaques corporativos desta manhã:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

O Projeto de Lei Câmara (PCL) 78, que permite à Petrobras a transferência parcial a terceiros de áreas contratadas no regime de cessão onerosa entra na pauta do Senado para esta terça-feira, com sessão deliberativa ordinária às 14h e ordem do dia às 16h.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que municípios, estados e Distrito Federal têm de entrar na repartição dos recursos futuros da exploração do petróleo da camada do pré-sal. Já o líder do governo, senador Romero Jucá (MDB-RR), afirmou que a cessão só será votada se houver uma solução contábil para que os R$ 100 bilhões não impactem no teto de gastos.

Ainda no radar de Petrobras, a companhia manteve o preço da gasolina nas refinarias inalterado em R$1,5339/litro após revisão para a próxima quarta-feira (5).

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Fleury (FLRY3)

O Fleury adquiriu ontem a rede de laboratórios de análise clínicas Lafe por R$ 170 milhões. Com a aquisição, a companhia passa a ter 83 unidades no Rio de Janeiro, segunda praça mais importante do grupo.

A Lafe atua em serviço de apoio diagnóstico com a oferta de análises clínicas na região metropolitana do Rio por meio de 32 unidades de atendimento. Segundo o Fleury, a aquisição não está sujeita a deliberação assemblear da companhia nem ensejará direito de recesso.

Eletropaulo (ELPL3)

A Eletropaulo passará a se chamar Enel Distribuição São Paulo, selando a consolidação do grupo italiano como líder no setor de distribuição de energia no Brasil. De acordo com o jornal Valor Econômico, a companhia irá investir R$ 3,1 bilhões, entre 2019 e 2021, com foco em melhoria da qualidade do serviço, instalação de equipamentos e sistemas de telecontrole para monitoramento etc.

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Eletrobras (ELET6; ELET3)

Em fato relevante, a Petrobras informou que assinou um novo acordo com a Eletrobras e suas subsidiárias Amazonas Energia e Amazonas Geração e Transmissão.

Segundo a companhia, o objetivo é tornar mais atrativa a privatização da Amazonas Energia e regularizar a cessão do fornecimento de gás para Amazonas GT. Entre outras coisas, as empresas concordaram em adicionar R$ 571,8 milhões a uma dívida da Amazonas Energia.

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Além disso, foi assinado um novo instrumento de assunção de dívida entre a Petrobras e a Eletrobras no valor de R$ 2,76 bilhões, e com a BR Distribuidora no montante de R$ 311 milhões.

BR Distribuidora (BRDT3)

A Eletrobras pagou a 7ª parcela da dívida com a BR Distribuidora no valor de R$ 150,7 milhões. Até o momento, a BR Distribuidora recebeu o montante de R$ 1,07 bilhão.

Localiza (RENT3)

A Localiza foi multada pelo Procon de Minas Gerais em R$ 1.161.481,00 por incluir uma taxa em seus contratos considerada abusiva pelo órgão. Segundo o Ministério Público de Minas, a multa se refere à cobrança de taxa extra, pela locadora, de 12% sobre o valor de locação de cada carro.

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Ambev (ABEV3)

A Ambev aprovou a distribuição de juros sobre capital (JCP) próprio à razão de R$ 0,32 por ação da companhia, a serem deduzidos do resultado acumulado de 2018. O pagamento será feito a partir de 28 de dezembro com base na posição acionária de 18 de dezembro (B3) e 20 de dezembro (NYSE). As ações e os ADRs serão negociados ex-JCP a partir de 19 de dezembro.

IMC (MEAL3)

O conselho da International Meal Company critica a falta de informações e o preço da oferta pública de ações lançada pela Sapore para adquirir até 49,99% da companhia. De acordo com comunicado, o preço ofertado não compensa os riscos decorrentes de se tratar de uma OPA parcial.

No parecer, a companhia comenta sobre o “extrato dos achados da auditoria” que não foi autorizada a publicar, o que dificultaria a tomada de decisão dos investidores. Segundo a IMC, ela irá comunicar aparente incorreção no edital da OPA sobre interferência no leilão e eventual lançamento da OPA concorrente.

Fibria (FIBR3)

A Fibria aprovou ontem o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 2,78 bilhões, equivalentes a R$ 5,030371757 por ação. O pagamento será feito em 12 de dezembro.

De acordo com a companhia, terão direito aos dividendos declarados os acionistas inscritos até ontem. A partir de hoje, porém, as ações serão negociadas ex-dividendo.

Sabesp (SBSP3)

A Sabesp informou a nomeação de Benedito Braga para o cargo de diretor presidente da Sabesp, no lugar de Karla Bertocco. O engenheiro já atuou como Secretário de Recursos Hídricos e Saneamento no Estado de São Paulo.

“Esperamos que Braga desempenhe um papel importante na Sabesp, cujos principais desafios continuam sendo a criação da tão esperada estrutura de holding para potencialmente atrair um player privado e a revisão tarifária de 2021”, comentou o Itaú BBA.

Na opinião do Credit Suisse, a notícia foi de neutra a positiva. “A nova mudança de CEO pode ser vista como levemente positiva para dar novo fôlego à empresa”, escrevem os analistas.

Cteep (TRPL4)

A Cteep aprovou o pagamento de dividendos no valor total bruto de R$ 1,23 bilhão, correspondente a R$ 7,436826 por ação. Terão direito aos dividendos anunciados os acionistas inscritos até 6 de dezembro, e as ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 7 de dezembro.

Cielo (CIEL3)

De acordo com o jornal o Estado de S. Paulo, a Stelo (subsidiária da Cielo) vendeu mais de 200 mil máquinas (POS, na sigla em inglês) na Black Friday, aumentando a disputa da “guerra das maquininhas” com concorrentes como PagSeguro e Stone. O volume representa metade do total de máquinas POS vendidas no ano (400 mil terminais), superando a meta de 330 mil para 2018.

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