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Ibovespa Futuro acompanha NY e opera com baixa antes de resultados corporativos

Inflação nos EUA e encontro de Biden e Xi Jinping são alguns dos destaques da semana

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com leve baixa nesta segunda-feira (13), em linha com Nova York, à medida que a temporada de balanços chega na sua reta final com a divulgação dos resultados de BRF, Cosan, CSN, JBS, Marfrig, Magalu, Natura&Co, XP, Yduqs, entre outras companhias, após o fechamento.

Já a Americanas, que divulgaria seus números antes da abertura do mercado, adiou os resultados para até quinta-feira.

A projeção para a inflação de 2023 feita por analistas caiu nesta semana, mas a estimativa para o IPCA de 2024 voltou a subir, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o crescimento do PIB neste ano e no próximo continuou estável, segundo a pesquisa.

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Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em dezembro operava com alta de 0,34%, aos 121.445 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com baixa, às vésperas da divulgação da inflação ao consumidor (CPI), depois que a agência de classificação de risco Moody’s cortou na sexta-feira (10) a perspectiva de classificação de crédito Aaa dos EUA de estável para negativa, apontando para riscos fiscais crescentes no país, enquanto o risco de shutdown volta ao radar.

Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, terão esta semana seu primeiro encontro presencial em cerca de um ano. Ambos deverão procurar trazer maior estabilidade a uma relação que é definida por divergências em temas como controles de exportação, a situação de Taiwan e as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia.

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Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,04%, S&P Futuro recuava 0,17% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,22%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,04%, cotado a R$ 4,912 na compra e na venda.

Já o dólar futuro (DOLZ23) para dezembro subia 0,23%, indo aos 4.923 pontos.

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Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, caía 0,07%, a 105,79 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com baixa. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável, a 11,99%; DIF26, -0,02 pp, a 10,52%; DIF28, -0,02 pp, a 10,86%; DIF31 -0,01 pp, a 11,20%.

Exterior

Os mercados europeus sobem neste início de semana, com os investidores de olho nas negociações entre os EUA e a China nos próximos dias.

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Na agenda de dados, destaque para o Produto Interno Bruto preliminar do 3º trimestre da Zona do Euro.

Ásia

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta, à espera de uma reunião nesta semana entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice Hang Seng avançou 1,30% em Hong Kong, a 17.426,21 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, graças ao bom desempenho de ações de tecnologia, enquanto o japonês Nikkei teve alta apenas marginal de 0,05% em Tóquio, a 32.585,11 pontos, e o Taiex subiu 0,94% em Taiwan, a 16.839,29 pontos.

Na China continental, os ganhos foram moderados, de 0,25% no caso do Xangai Composto, a 3.046,53 pontos, e de 0,56% no do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.914,41 pontos.

Biden e Xi têm encontro marcado para quarta-feira (15), na Califórnia, na primeira reunião em um ano entre os líderes das duas maiores economias do mundo.

Commodities

Os preços do petróleo operam com baixa, revertendo a recuperação de sexta-feira, uma vez que as novas preocupações com a diminuição da demanda nos Estados Unidos e na China afetaram o otimismo do mercado.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no campo positivo pela quarta sessão consecutiva nesta segunda-feira, impulsionados pelo otimismo em relação ao estímulo relacionado ao setor imobiliário e pelos fundamentos de apoio, embora o enfraquecimento do mercado de aço e os temores de uma supervisão governamental mais rígida tenham limitado os ganhos.

A China implementará firmemente os compromissos políticos do mercado imobiliário para atender às demandas habitacionais da população e promover o desenvolvimento de alta qualidade do setor, informou a mídia estatal no sábado, citando Ni Hong, ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural.

O minério de ferro de referência de dezembro na Bolsa de Cingapura estava, no entanto, 0,24% mais baixo, a US$ 126,5 a tonelada, arrastado para baixo pelos comentários agressivos do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell.