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Ibovespa Futuro opera em leve queda, acompanhando principais índices de NY e de olho no conflito entre Israel e o Hamas

Atenções se mantém no avanço do conflito no Oriente Médio nesta terça-feira

Camille Bocanegra

(Shutterstock)
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O Ibovespa Futuro opera em leve queda nesta terça-feira (17), acompanhando os índices de NY. No radar dos investidores, está a possível escalada dos conflitos entre Israel e o Hamas e os próximos passos que o Federal Reserve poderá dar.

Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro operava com leve baixa de 0,11%, aos 116.305 pontos.

A guerra entre Israel e o Hamas permaneceu ontem sem maiores notícias, mas segue no radar, com as dificuldades para que a população palestina consiga deixar a região norte da Faixa de Gaza, como determinado pelo governo de Benjamin Netanyahu. Além disso, o primeiro-ministro de Israel fez declarações em tom de ameaça em relação ao Irã e o Hezbollah.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou viagem para Israel na quarta-feira, em esforço para arrefecer o conflito.

Em Wall Street, os índices futuros de Nova York amanheceram em queda e assim permanecem. Hoje, as atenções se voltam para divulgação de dados de atividade econômica dos EUA.

Serão apresentados os dados de venda no varejo, com previsão de alta de 0,3% pelo consenso Refinitiv, os números de estoques empresariais de agosto, com mesma alta prevista pelo consenso de mercado e os dados de produção industrial, que devem vir sem alterações, de acordo com o consenso.

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Os primeiros balanços divulgados em Wall Street vieram acima das expectativas e animaram os investidores.

Em consonância com o acompanhamento dos desdobramentos da guerra, o cenário de aversão ao risco persiste, marcado por alta nos rendimentos dos Treasuries de 10 anos, de 5 anos e de 2 anos.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caia 0,19%, S&P Futuro recuava 0,26% e Nasdaq Futuro registrava queda de 0,36%.

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No Brasil, o IBGE realizou a divulgação dos dados de agosto do setor de serviços, com queda de 0,9% em agosto na base mensal, abaixo da projeção de alta de 0,4% do consenso Refinitiv. Na agenda, ainda, às 12h,  haverá a participação do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, em evento da Moody’s.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,041 na compra e R$ 5,042 na venda.

Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro avançava 0,08%, indo aos 5,051 pontos.

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No mercado de juros, os contratos com operavam em queda. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,11 pp, a 12,18%; DIF25, -0,55 pp, a 10,88%; DIF26, -0,51 pp, a 10,67%; DIF27, -0,32 pp, a 10,86%; DIF28, -0,22 pp, a 11,11%; DIF29 -0,09 pp, a 11,30%.

Exterior

Os mercados europeus passaram a operar sem direção definida, após um início neutro de sessão, conforme investidores avaliam a possibilidade de escalada do conflito entre Israel e o Hamas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,13%. As ações do setor de saúde em alta de 0,45%, enquanto os recursos básicos reverteram os ganhos recentes e caíram 1,7%.

Ásia

As bolsas asiáticas encerraram o dia com alta, após três sessões consecutivas de baixas. O Nikkei avançou 1,2%, liderando os ganhos na região. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,79%, com disparada na última hora de negociação, enquanto os mercados chineses continentais encerraram a sessão em alta de 0,35%.

A China divulgará o dado de Produto Interno Bruto do terceiro trimestre na quarta-feira, juntamente com outros indicadores econômicos. De acordo com o consenso Refinitiv, há expectativa de um crescimento do PIB no terceiro trimestre de 4,5%.

Petróleo

Os preços do petróleo iniciaram o dia com quedas, mas passaram a subir ao longo do manhã e apresentam altas moderadas. A commodity vem de alta acentuada na semana passada e os preços seguem acompanhando as tensões do Oriente Médio.

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,12%, a 866 iuanes, o equivalente a US$ 118,38.

(com Reuters)

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