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Ibovespa futuro recua com pressão externa e risco fiscal; dólar tem nova alta

No cenário doméstico, Economia tentar barrar a inclusão de novos benefícios na PEC dos Auxílios, enquanto temor de recessão volta a abalar exterior

Felipe Moreira

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O Ibovespa futuro abriu os negócios desta terça-feira (5) com baixa, acompanhando o mau humor do pré-mercado em Nova York na volta do feriado da Independência. No cenário doméstico, o ministério da Economia tentar barrar a inclusão de novos benefícios na PEC dos Auxílios.

Na Câmara, a proposta do relator, deputado Danilo Forte (União-CE), é criar um auxílio-gasolina para os motoristas de aplicativo. Essa medida, no entanto, é considerada de difícil implementação por causa da ausência de um cadastro e riscos de fraudes. Forte avalia que há espaço para subir o custo da “PEC Kamikaze” para até R$ 50 bilhões.

Às 9h10 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para agosto operava em queda de 0,80%, aos 98.710 pontos.

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O dólar comercial subia 0,62%, a R$ 5,358 na compra e R$ 5,359 na venda. O dólar futuro para agosto tinha alta de 0,45%, a R$ 5,397.

Os juros futuros sobem em bloco, com aumento da percepção de risco fiscal devido à possibilidade de aumento do gasto fiscal pela PEC dos benefícios: DIF23, +0,02pp, a 13,74%; DIF25, +0,04pp, a 12,80%; DIF27, +0,01pp, a 12,72%; DIF29, +0,01pp, a 12,85%.

Ainda no radar doméstico, a produção industrial teve variação positiva de 0,3% em maio na comparação com o mês anterior, mas ficou abaixo do esperado.

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Em Wall Street, os contratos futuros caem à medida que a preocupação com a possibilidade de uma recessão superou o otimismo com as negociações EUA-China visando reduções de tarifas de importação.

Autoridades americanas e chinesas discutiram sanções econômicas e tarifas em meio a relatos de que Washington pode reverter algumas das taxas comerciais impostas pelo ex-presidente Donald Trump.

O Dow Jones futuro tinha queda de 0,72%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq recuavam, respectivamente, 0,80% e 1,03%.

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As bolsas europeias operam em baixa, com temores de uma recessão iminente à medida que os bancos centrais apertam a política monetária para conter a inflação crescente continuaram a induzir a volatilidade nos mercados.

A maioria dos mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta nesta terça-feira, com destaque para leve recuo da Bolsa de Xangai, impactada efeitos dos novos lockdowns para conter o novo aumento de casos de Covid no país. Além disso, a atividade do setor de serviços da China subiu para 54,5 em junho, em comparação com 41,4 em maio, de acordo com o PMI de serviços da Caixin.

Em destaque, o BC da Austrália subiu as taxas de juros em linha com as expectativas. A elevação dos juros foi em 50 pontos base, para 1,35%, conforme previsto.

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Já o índice de preços ao consumidor da Coreia do Sul em junho subiu 6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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