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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (7), enquanto o pré-mercado em Nova York e as Bolsas europeias não têm uma direção definida. No último pregão da semana, os investidores devem repercutir os dados do mercado de trabalho americano – números que têm sido acompanhados com atenção pelos dirigentes do Federal Reserve em suas tomadas de decisão sobre juros.
Aqui no Brasil, os riscos fiscais continuam no radar do mercado. Devido ao quórum baixo no plenário da Câmara na noite de ontem (7), o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar para a próxima terça-feira (12) a votação da PEC dos Auxílios.
Na seara de indicadores, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que voltou a acelerar em junho, subindo 0,67%, em linha com o esperado pelos economistas.
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Às 9h15 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para agosto operava em queda de 0,4%, aos 102.025 pontos.
O dólar comercial tinha leve alta de 0,13%, a R$ 5,351 na compra e R$ 5,352 na venda. O dólar futuro para agosto subia 0,07%, a R$ 5,379.
Os juros futuros operam em baixa após a divulgação do IPCA: DIF23, -0,02 pp, a 13,74%; DIF25, – 0,06 pp a 12,78%; DIF27, – 0,03 pp, a 12,71%; e DIF29, – 0,02 pp, a 12,90%.
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Os futuros em Nova York operam próximo da estabilidade. Os dados oficiais do mercado de trabalho dos Estados Unidos estão sendo divulgados na manhã de hoje.
O payroll é um dos indicadores usados pelo Fed para definir o ritmo de aperto da política monetária do país e um fator central na avaliação do mercado sobre a probabilidade de recessão. Por outro lado, as Bolsas em Nova York tem chances de fechar esta semana com saldo positivo.
O Dow Jones futuro tinha ligeira alta de 0,09%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq recuavam, respectivamente, 0,08% e 0,37%.
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As Bolsas europeias operam mistas. A libra esterlina caiu abaixo da marca de US$ 1,20 na manhã de sexta-feira, apagando os ganhos da véspera, que ocorreram quando o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou que deixaria o cargo após mais de 50 renúncias de seu governo. O principal índice do mercado acionário britânico (o FTSE 100) recua 0,51.
Na zona do euro, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, deve fazer um novo discurso hoje. O índice pan-europeu Stoxx 600 operava em ligeira alta de 0,03%.
As Bolsas asiáticas fecham mistas. Na China, os índices interromperam um ciclo de cinco semanas consecutivas de alta, diante de preocupações com a possibilidade novos lockdowns, em função da Covid-19, e tensões geopolíticas entre o governo chinês e os Estados Unidos.
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No Japão, o índice Nikkei reagiu à chocante notícia do atentado que matou o ex-primeiro ministro Shinzo Abbe. O atual premiê, Fumio Kishida, disse que foi um “ato desprezível e bárbaro que ocorreu no meio de uma eleição, que é a base da democracia”.
Abe continuava sendo um peso pesado no Partido Liberal Democrata do Japão, disse a Reuters. Ele estava fazendo um discurso na cidade de Nara, em campanha com para eleger outros membros do LDP, antes das eleições para a câmara alta do Japão no domingo.
Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora
Ibovespa
“Dia de alta ontem, mas ainda dentro do range de consolidação e no alargamento. Se romper e conseguir se manter acima de 103.000 pontos, podemos considerar que segue na lateralização maior, anulando o pivot de baixa que foi acionado”.
Dólar
“Depois de um forte movimento de alta, chegou na região da média de 200 e ontem deu o primeiro sinal de correção. O comportamento do dólar desde o dia 30 de maio é o de corrigir em um único candle e voltar a subir. Porém, pela região que se encontra e por já estar em um movimento esticado, seria saudável uma correção maior, que pode se confirmar, caso a queda continue hoje”.
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