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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta quarta-feira (3), com recuperação após o índice à vista ter atingindo a mínima desde junho na véspera.
Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro do Ibovespa subia 0,29%, a 113.945,00 pontos. No Brasil, a votação de possíveis alterações na tributação de fundos exclusivos será destaque.
Porém, o índice doméstico segue principalmente a recuperação no mercado internacional. O início do dia não foi positivo, com o mercado abrindo em queda, em reflexo aos dados mais altos que o esperado no mercado de trabalho americano e os rendimentos dos Treasuries novamente em alta, mas os índices se recuperaram ao longo da manhã.
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Contudo, os rendimentos dos títulos do Tesouro nos EUA de 10 anos e de 2 anos renovaram máximas e refletem a aversão ao risco global que ainda persiste.
Além disso, o mercado vê uma nova fonte de pressão após a votação que retirou o então presidente da Câmara dos Deputados do Congresso, Kevin McCarthy, do posto. Com o ato, não será possível realizar nenhuma votação até que haja um substituto no cargo.
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Em Wall Street, os índices futuros de Nova York abriram o dia em queda, mas se recuperam ao longo da manhã. A retirada do presidente da Câmara, somada aos dados de mercado de trabalho mais elevados e o movimento dos títulos do Tesouro, contribuíram para queda de ontem e do início da sessão, mas houve fatores de alívio.
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Neste manhã, investidores repercutiam a divulgação de dados de emprego privado (ADP), em 89 mil vagas, muito abaixo da projeção Refinitiv de criação de 153 mil vagas, e aguardavam os dados do PMI de serviços final e dos números de encomendas à indústria, com projeção de 0,2% de alta mensal no consenso Refinitiv.
Os dados de mercado de trabalho têm impactado o movimento dos principais índices de NY e do mundo, por fornecerem indicações sobre os próximos passos do Federal Reserve na condução da política monetária do país.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,1%, o S&P Futuro tinha alta de 0,13% e Nasdaq Futuro registrava ganhos 0,18%.
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Na Zona do Euro, houve a divulgação do PMI composto, com alta de 47,2 em setembro, acima das prévias. O PMI de serviços do bloco aumentou para 48,7, também acima da estimativa inicial.
A inflação ao produtor da Zona do Euro também foi divulgada hoje, com queda de 11,5% na comparação anual de agosto. O valor fica próximo do esperado, porém abaixo dos 11,6% previstos. Ambos os dados são considerados contracionistas e indicam uma possível recessão no terceiro trimestre.
Dólar hoje
O dólar comercial operava com queda de 0,23%, cotado a R$ 5,142 na compra e R$ 5,143 na venda.
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Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro descia 0,80%, indo aos 5,148 pontos.
No mercado de juros, os contratos com operavam em baixa. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,07 pp, a 12,26%; DIF25, -1,16 pp, a 11,05%; DIF26, -1,67 pp, a 10,89%; DIF27, -1,55 pp, a 11,13%; DIF28, -1,43 pp, a 11,44%; DIF29 -1,27 pp, a 11,62%.
Exterior
Os mercados europeus iniciaram o dia em leve queda, confirmando o sentimento negativo que se instaurou desde o início da semana, mas se recuperam ao longo da manhã, com alta na maioria dos índices.
O índice pan-europeu Stoxx 600, que subia 0,36% às 9h14, caiu 0,5% na abertura da sessão, com a maioria dos setores em queda. A baixa foi puxada pelo setor automotivo, que perdeu 2% logo no início da sessão.
Para hoje, atenção aos dados de PMI de Alemanha, Reino Unido, França e da Zona do Euro. Além disso, o bloco também traz os números de vendas do varejo e de preços ao produtor.
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam o dia em queda, repercutindo a alta do rendimento do Treasury de 10 anos dos EUA, que chegou a seu maior nível em 16 anos. Na primeira sessão da semana, a Kospi caiu 2,41% e a Nikkei 225 recuou 2,28%, impactando outros índices da região, como o ASX 200, da Austrália, que encerrou o dia com perda de 0,77% e o HSI, que desceu 0,78%.
A bolsa de Shangai segue fechada pelo feriado da Semana Dourada.
Petróleo
Os preços do petróleo operam com leve queda, na expectativa de repercussões do encontro da Opep+ que está marcado para hoje.
Na semana encerrada no dia 29 de setembro, os estoques de petróleo dos EUA recuaram 4,2 milhões de barris, de acordo com o American Petroleum Institute.
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