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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (11), às vésperas do feriado de Nossa Senhora Aparecida, com investidores repercutindo dados de inflação ao consumidor de setembro, enquanto aguardam ata do Federal Reserve (Fed) nos EUA.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, teve variação positiva de 0,26% em setembro, após subir 0,23% em agosto, ficando abaixo dos 0,34% previstos pelo consenso Refinitiv.
No ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.
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Na Ásia, notícia da Bloomberg de que a China está preparando medidas de estímulo para ajudar sua economia melhorou o humor nos mercados.
Às 9h11 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro operava com valorização de 0,57%, aos 117.415 pontos.
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Em Wall Street, os índices futuros de Nova York operam com alta, à medida que as expectativas das taxas de juros estão sendo reduzidas e os rendimentos dos títulos estão em queda, depois que alguns representantes do Fed sugeriram que um aumento de semanas nos rendimentos poderia estar reforçando sua luta contra a inflação.
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O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse na terça-feira que achava que os aumentos das taxas tinham ido longe o suficiente e que a esperança está fluindo, novamente, para um pico nas taxas.
Investidores também estão à espera de dados de inflação ao produtor e ata da última reunião do Fomc, enquanto se preparam para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de amanhã (12).
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro avançava 0,28%, S&P Futuro subia de 0,32% e Nasdaq Futuro registrava ganho de 0,44%.
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Dólar hoje
O dólar comercial operava com baixa de 0,32%, cotado a R$ 5,039 na compra e R$ 5,040 na venda, mantendo a tendência de queda registrada nas últimas sessões.
Já o dólar futuro (DOLFUT) para outubro caía 0,45%, indo aos 5,054 pontos.
O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, recuava 0,01%, a 105,81.
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No mercado de juros, os contratos com operavam com baixa após a divulgação de dados de inflação ao consumidor. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável a 12,21%; DIF25, -0,04 pp, a 10,72%; DIF26, -0,06 pp, a 10,50%; DIF27, -0,05 pp, a 10,72%; DIF28, -0,06 pp, a 11,00%; DIF29 -0,06 pp, a 11,19%.
Exterior
Os mercados europeus operam com alta em sua maioria, depois de registrarem seu melhor desempenho diário em quase um ano.
O Stoxx ganhou quase 2% na terça-feira, de acordo com dados do LSEG, a sessão mais forte desde 10 de novembro de 2022.
A alta também foi impulsionada por falas do Fed que sugeriram na segunda-feira que o recente aumento nos rendimentos do Tesouro pode reduzir a necessidade de aumentar a taxa dos Fed Funds, reduzindo as expectativas de taxas máximas.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com alta generalizada, com as ações sul-coreanas liderando os ganhos da região.
O Kospi, da Coreia do Sul, fechou 1,98% mais alto, em 2.450,08 pontos, atingindo uma alta de duas semanas, com a gigante de chips Samsung Electronics saltando 2,71%.
A previsão de lucro operacional da Samsung para o terceiro trimestre foi ligeiramente superior às expectativas dos analistas.
Já os gastos dos consumidores na China não estão crescendo tão rapidamente como antes da pandemia, disseram analistas.
As vendas no varejo no período de férias de 29 de setembro a 5 de outubro na China aumentaram 9% em relação ao ano anterior, de acordo com reportagens da mídia estatal sobre dados do Ministério do Comércio. Os números excluíram o último dia do feriado da Golden Week.
Analistas apontaram fatores que incluem o impacto da crise imobiliária – uma vez que grande parte da riqueza das famílias está no sector imobiliário – e um declínio nos gastos do governo devido a problemas de dívida local como razões que contribuem para o abrandamento dos gastos dos consumidores.
Commodities
As cotações do petróleo operam com baixa, à medida que diminuíam as preocupações sobre possíveis interrupções no fornecimento devido ao conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas.
O Brent e o WTI subiram mais de US$ 3,50 na segunda-feira, à medida que os confrontos militares aumentaram os temores de que o conflito pudesse se espalhar para além de Gaza, mas diminuíram na sessão de terça-feira.
Embora Israel produza muito pouco petróleo bruto, os mercados temem que, se o conflito aumentar, poderá prejudicar o abastecimento do Médio Oriente e agravar o déficit esperado para o resto do ano.
Já os futuros do minério de ferro subiram nesta quarta-feira, com o índice de referência de Cingapura se recuperando após seis sessões consecutivas de quedas, à medida que ressurgiram esperanças de que a China possa considerar a implementação de medidas de estímulo mais impactantes para apoiar sua economia em declínio.
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