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Apesar de saltarem 5,5% no pregão da véspera, cotadas no fechamento a R$ 18,90, as ações da JBS (JBSS3) seguem com tendência de queda, conforme analistas técnicos. No pregão desta sexta-feira, por volta das 13h20, os papéis recuavam 1,1%, a R$ 18,69.
Segundo Enrico Cozzolino, analista técnico da Levante, há tendência de baixa no curto, no médio e no longo prazo, o que está evidenciada pela perda da média móvel exponencial de 200 períodos, em junho de 2022.
“No curtíssimo prazo, qualquer alta como a observada ontem (23) é um repique de preços dentro do canal de baixa traçado [no gráfico abaixo], com resistência na média móvel curta e último topo em R$ 19,32“, disse.
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Cozzolino acrescenta que a ação está com suporte em R$ 18,20, “evidenciado pelo gap de abertura do pregão de quarta-feira”.
Análise técnica: JBSS3
Para a analista técnica da Clear, Pam Semezzato, no curtíssimo prazo, a ação da JBS vem trabalhando em um canal de baixa, que, se duplicado, alcançou a linha que funciona como suporte; deixando um candle que, se confirmado, “sugere força para um movimento de compra nos próximos pregões”.
Entretanto, ela avalia ser cedo para “pensar em reversão de tendência no curtíssimo prazo”.
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“Então, segue em tendência de baixa, e se confirmar rompimento de topos anteriores, como os R$ 20,10 e os R$ 23,10, pode ser um sinal interessante para mudança de tendência”, acrescentou.
Conforme os analistas técnicos do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, as ações da JBS estão “em tendência de baixa”, em direção aos R$ 17,10 e R$ 16,20.
“Do lado da alta, deixou resistência em R$ 20,00 e precisará superá-la para sair da tendência de baixa”, acrescentaram os especialistas.
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JBSS3: longo prazo
Por fim, Pam destaca que, entre 2017 até o meio de 2022, o papel estava em tendência de alta, mesmo com a queda de 2020, quando parou no suporte de R$ 13,30 e conseguiu traçar um novo topo, em R$ 37,00.
Porém, quando rompeu o suporte de R$ 31,10, em junho de 2022, segundo ela, “confirmou uma tendência de baixa para o curto prazo”, devolvendo, praticamente, toda a última alta.
Dessa forma, em sua avaliação, há uma caracterização de “lateralização no longo prazo”, já que o papel ainda não rompeu o fundo de 2020, em R$ 13,30.
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