Publicidade
SÃO PAULO – A terça-feira (17) inicia agitada em meio a uma série de notícias corporativas. O governo vai abrir hoje, a partir das 10h (horário de Brasília), os envelopes com as propostas econômicas para seu penúltimo leilão de transportes do ano. O trecho BR-163, em Mato Grosso do Sul, está sendo disputado por seis grupos: Odebrecht, Triunfo (TPIS3), Invepar, CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3) e Queiroz Galvão.
Além disso, a Eletrobras (ELET3; ELET6) também ganha destaque hoje. O presidente da estatal, José da Costa Carvalho Neto, disse na segunda-feira à Reuters que a estatal espera receber cerca de R$ 12 bilhões de indenização com a renovação da concessão de linhas de transmissão para investimentos feitos antes do ano 2000. Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a metodologia de cálculo das indenizações adicionais a empresas de transmissão que aderiram à renovação das concessões do governo. Em outubro, o diretor André Pepitone, relator do caso na Aneel, havia dito que o valor dessas indenizações deveria ser “residual”. A Eletrobras vinha declarando que esperava receber R$ 8,3 bilhões adicionais.
Além disso, a empresa estuda formar parceria com a chinesa State Grid para disputar o leilão das linhas de transmissão que farão o escoamento da energia da hidrelétrica de Belo Monte, de 11.233 megawatts, no rio Xingu (PA), para o Sudeste. As duas empresas assinaram o protocolo de intenções na semana passada.
Continua depois da publicidade
Funcionárias de refinarias da Petrobras farão greve esta semana
Funcionários das onze refinarias da Petrobras (PETR3; PETR4) devem realizar, na próxima sexta-feira, um movimento para protestar contra as atuais condições de segurança dos locais de trabalho, informou o Valor. Cada unidade definirá como será o próprio movimento e não está decidido se haverá impactos na produção. A decisão foi reflexo de acidentes registrados em quatro refinarias nas duas últimas semanas: Repar (PR), Reman (AM), Rlam (BA), Reduc (RJ) e Regap (MG).
CSN dispara na véspera após recomendação do Goldman
As ações da CSN (CSNA3) dispararam 4,21% na véspera – na segunda maior alta do Ibovespa -, terminando cotadas a R$ 13,10, com volume bem acima da média. O motivo foi a elevação de recomendação da empresa para neutra e ajuste de preço-alvo em 12 meses de R$ 5,90 para R$ 14,10, conforme relatório do Goldman Sachs, o qual o Valor teve acesso. A revisão das projeções do banco de investimentos ocorreu após a companhia ter mostrado resultados operacionais mais fortes que o esperado no terceiro trimestre.
Em reestreia, Via Varejo vê ações subirem 8,26%
Na reestreia da Via Varejo, formada pela união da Casas Bahia e Ponto Frio, na BM&FBovespa ontem, as units (formadas por uma ordinária e duas preferenciais), cotadas sob o ticker VVAR11, subiram 8,26%, atingindo R$ 24,90, com movimento de R$ 186 milhões, o sexto maior volume da Bovespa. Apesar da boa recepção, o valor da oferta secundária da empresa ficou em R$ 23, abaixo do piso sugerido no prospecto, na faixa entre R$ 25,60 e R$ 33,60. A operação, concluída na quinta-feira passada, envolveu a venda de 123,7 milhões de units, movimentando R$ 2,84 bilhões. A família Klein ficou com 68,5% do montante e o restante (31,5%), equivalente a R$ 895 milhões, foi para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4).
Continua depois da publicidade
Conselho do BB aprova venda de ações de companhia elétrica
O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou alienação da participação de 19% sobre a Itapebi Geração de Energia para o Grupo Neoenergia, conforme comunicou a empresa ao mercado na noite de segunda-feira. Essa participação pertencia ao BB-BI, o banco de investimentos do BB. Segundo o informe enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), caso a operação se contretize, a transação poderá trazer ganhos brutos de R$ 174,9 milhões ao banco.
Tractebel compra cogeração da Usina Ferrari
A Tractebel Energia informou ao mercado na véspera que comprou 100% das ações da Ferrari Termoelétrica, sociedade de propósito específico que concentra os ativos de cogeração de energia da Usina Ferrari, empresa sucroalcooleira que faturou R$ 280 milhões na safra de 2012/2013. O valor da aquisição é de até R$ 172 milhões, cujo pagamento será realizado conforme cumprimento de cláusulas previstas no contrato de compra e venda.
Reestruturação da Lupatech tem apoio de credores
A Lupatech (LUPA4) informou ao mercado na noite de ontem que seu plano de reestruturação do seu endividamento finaceiro, para o equacionamento da estrutura de capital e dívida da companhia e suas controladas, tem apoio do grupo de detentores dos bônus perpetuos da empresa, que representam, em conjunto, aproximadamente 22,41% do total de bonds. Tais credores estão sendo assessorados pela BroadSpan Capital, informou a empresa.
Continua depois da publicidade
Embratel sobe 40% após anunciar R$ 1,5 bi em dividendos
As ações da Embratel (EBTP4), que possuem baixíssima liquidez na bolsa, dispararam 38,97% na véspera, saltando de R$ 6,11 para R$ 8,50. O movimento ocorreu após a empresa ter anunciado que pagará R$ 1,459 bilhão em dividendos intermediários, sem retenção de imposto de renda. Deste total, R$ 737.542.499,33 serão atribuídos aos detentores das ações preferenciais, no valor de R$ 1,3833649663 por lote de mil ações preferenciais. Os outros R$ 721.457.500,67 serão pagos aos detentores de ações ordinárias, na razão de R$ 1,2576045148 por lote de mil ações ordinárias. O pagamento dos dividendos será iniciado em 30 de dezembro deste ano, com base acionária de 13 de dezembro.
CSU assina contrato com Banco BMG
A CSU CardSystem (CARD3) comunicou na noite da véspera que assinou um novo contrato com o Banco BMG para prestação de serviços de processamento de seus cartões consignados. O acordo de longo prazo adicionará mais de 700 mil unidades à base da companhia, que encerrou o terceiro trimestre deste ano com 16,1 milhões de cartões. A companhia de tecnologia, especializada em processamento e administração de meios eletrônicos de pagamento, prevê que, o crescimento da base de cartões, associado ao programa de redução de custos e despesas, deverá contribuir com a expansão das margens em função da positiva alavancagem operacional da unidade.