MMX diz que avalia oportunidades; veja mais resultados e outras 7 notícias

Ainda entre os destaques, conselho da Lupatech aprova aumento de capital, enquanto CCR consegue liminar na Justiça para reajustar pegágio na Autoban

Paula Barra

Igarape, 04 de novembro de 2011Imagens das minas de minerio de ferro Tico Tico e Ipe, da empresa MMX, no complexo Serra Azul.Foto: Bruno Magalhaes / Nitro
Igarape, 04 de novembro de 2011Imagens das minas de minerio de ferro Tico Tico e Ipe, da empresa MMX, no complexo Serra Azul.Foto: Bruno Magalhaes / Nitro

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SÃO PAULO – A quarta-feira (23) inicia agitada no mercado brasileiro, em meio à temporada de balanços corporativos, com os números da Fibria (FIBR3), Lojas Renner (LREN3), Via Varejo (VVAR11) e Weg (WEGE3), além de uma série de notícias corporativas. 

A Fibria registrou lucro líquido de R$ 631 milhões no segundo trimestre, um aumento significativo ante o prejuízo de R$ 593 milhões no segundo trimestre. A receita líquida ficou em R$ 1,69 bilhão, contra R$ 1,67 bilhão no mesmo período de 2013. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 594 milhões, queda frente aos R$ 647 milhões do segundo trimestre do ano passado, assim como a margem Ebitda, que caiu de 39% para 35% no período. 

Lojas Renner
A varejista de moda Lojas Renner divulgou nesta terça-feira um lucro líquido de R$ 118,5 milhões no segundo trimestre, alta de 20,9% na comparação anual.

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A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 22,9% sobre um ano antes, a R$ 248,1 milhões.

A média das estimativas de analistas apontava lucro líquido de R$ 115,8 milhões e Ebitda ajustado de R$ 241,7 milhões em pesquisa da Reuters.

Via Varejo
Já a Via Varejo, divisão de móveis e eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar, praticamente dobrou o lucro do segundo trimestre, ajudada por itens extraordinários não especificados. Entre abril e junho, o lucro líquido da dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio somou R$ 187 milhões, alta de 97,9% na comparação anual. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 50,8% em igual base de comparação, a R$ 493 milhões.

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O resultado trimestral foi impulsionado por impacto menor de “outras despesas e receitas operacionais”, que ficaram negativas em R$ 8 milhões. No mesmo trimestre do ano anterior, a cifra havia sido negativa em R$ 87 milhões.

Weg
A fabricante de equipamentos elétricos e tintas industriais Weg fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 228 milhões, crescimento de 11,2% sobre o resultado apurado um ano antes. A companhia encerrou a primeira metade de 2014 com lucro líquido de R$ 432,87 milhões, uma expansão de 14,7% sobre o mesmo período do ano passado.

A Weg apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 311,5 milhões, praticamente estável sobre o resultado obtido um ano antes. No período, a margem passou de 18,4% para 17,1%.

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Brookfield
Fora da temporada, a Brookfield (BISA3) comunicou o mercado que o Itaú Unibanco (ITUB4) passou a deter 5,11% do total de ações da companhia em free float. O percentual equivale a 29,43 milhões dos papéis. Em nota, a construtora informou que “o investidor declarou que a aquisição de tal participação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade”.

Helbor
A Helbor (HBOR3) informou o mercado que recebeu uma correspondência, na véspera, do Norges Bank (Banco Central da Noruega) comunicando que sua participação acionária passou para 4,99% sobre a construtora, percentual que equivale a 12,86 milhões de ações. 

Cyrela
A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) e a Cyrela Commercial Properties entraram em acordo com o Caixa Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha para o desenvolvimento da área conhecida por “Gasômetro”, localizada na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

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A área possui um potencial construtivo de cerca de 450 mil metros quadrados, informou a Cyrela. O projeto será desenvolvido em diversas fases, com uso misto, incluindo shopping center, empreendimentos residenciais e comerciais e hotéis. O vice-presidente da RJZ Cyrela, unidade da Cyrela Brazil Realty no Rio de Janeiro, Rogério Zylbersztajn, disse recentemente à Reuters que a companhia avaliava um terreno na região para uso misto.

A área foi comprada da União pela prefeitura carioca, para que construtoras desenvolvam um novo bairro no porto. “Pelo modelo de negócio, o terreno e os Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) serão adquiridos através de permuta. Importante ressaltar que o projeto encontra-se em fase de estudo e possui cláusulas resolutivas a serem superadas”, informou a Cyrela.

Lupatech
O Conselho de Administração da Lupatech (LUPA3) aprovou aumento do capital social da fabricante de equipamentos para a indústria de óleo e gás entre R$ 676 milhões e R$ 1,32 bilhão. A operação será realizada para reestruturação do endividamento financeiro e equacionamento da estrutura de capital da empresa, conforme plano divulgado ao mercado em novembro do ano passado.

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Serão emitidas no mínimo 2,7 bilhões de ações ordinárias e no máximo 5,28 bilhões de papéis, ao preço de R$ 0,25 cada, menos da metade do R$ 0,59 do valor do papel da Lupatech na Bovespa no fechamento desta terça-feira. Segundo a empresa, o preço de emissão foi determinado com base na média simples da cotação das ações nos últimos 80 dias de negociação na Bovespa e deságio de 59,6%.

“O preço por ação fixado foi estabelecido pela companhia em comum acordo com os credores… e é condição necessária para viabilizar a capitalização de créditos pelos titulares dos bônus perpétuos e das demais instituições credoras da companhia e suas controladas no Brasil”, disse a Lupatech. Em comunicado, a Lupatech afirmou ainda que os acionistas terão até 22 de agosto para exercício do direito de preferência.

Nesta terça-feira, o Conselho da Lupatech também convocou uma assembleia geral de debenturistas, a ser realizada em 7 de agosto, para deliberar sobre a alteração dos termos e condições e o desdobramento das debêntures, para cumprir com disposições previstas no plano de recuperação extrajudicial.

“Nesse sentido, e após a realização da assembleia em referência, os titulares de debêntures terão o direito de subscrever novas ações de emissão da companhia no âmbito do aumento de capital”, disse a Lupatech.

CCR
A CCR (CCRO3) informou que a Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes (Autoban) obteve liminar reconhecendo seus direitos para aplicação do índice previsto em contrato de concessão às tarifas de pedágio. A liminar passa a vigorar a partir de meia-noite de quarta-feira, 23 de julho. A ação judicial proposta pela Autoban prossegue em curso para julgamento do mérito da discussão, disse a CCR.

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a Autoban ganhou na Justiça o direito de elevar em 0,10 real a tarifa de pedágio das praças sob sua responsabilidade.

Laep
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou dois administradores da Laep (MILK33) por erros e omissões nas informações prestadas em seu formulário de referência de 2011. Segundo comunicado da autarquia, ocorreram irregularidades em pelo menos 20 itens do documento, que é obrigatório para todas as companhias com capital aberto.

Luiz Cezar Fernandes, então diretor-presidente da Laep, terá de pagar R$ 200 mil em multas por conta das falhas de divulgação e de atualização das informações. Enquanto isso, Antônio Romildo da Silva, que era representante legal da Laep – mesma posição que diretor de relações com investidores no Brasil -, terá de pagar multas de R$ 300 mil.

Os erros cometidos no documento estão nos itens relacionados à risco, remuneração dos administradores da empresa, ativos relevantes, assembleia geral e administração, capital social e valores mobiliários. Entre as irregularidades, a Laep deixou de apresentar os fatores de risco acerca de clientes e fornecedores, exigidos pela CVM.

MMX
A MMX Mineração (MMXM3) disse ontem que encontra-se em processo de avaliação de diferentes oportunidades de negócio na busca de agregar valor para seus acionistas. A companhia esclareceu que vem recebendo propostas ainda não vinculantes que estão em análise pelos seus administradores, mas que até o momento não é parte de qualquer contrato ou documento vinculante, objeto de divulgação mandatória.

Tegma
A Tegma (TGMA4) informou na véspera que o acionista Sinimbu reduziu sua posição em 2.900.000 ações, para 22.407.926 ações ordinárias, equivalente a 33,94% do número total de papéis da empresa. O montante vendido, somado ao que havia sido vendido em fevereiro do ano passado, soma 5,9% das ações emitidas pela companhia.   

Com Reuters