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As ações da Petz (PETZ3) caem 26% neste mês de agosto e já somam perdas de 17% em 2023 e de 56% nos últimos doze meses, deixando seus papéis em tendência de baixa, com base na análise técnica.
Nesta quarta-feira (16), as ações da varejista de produtos para animais recuam 3%, cotadas a R$ 5,18. Este é o seu menor patamar de preços desde que ingressou na Bolsa em 2020.
Semana passada, a Petz reportou uma baixa de 25% no lucro do segundo trimestre, atingindo R$ 24,5 milhões. Na sessão posterior ao balanço as ações caíram 4% e, desde os resultados, acumulam perdas de cerca de 18%.
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Para entender as perspectivas do papel, confira o que grafistas apontam para PETZ3.
PETZ3: Análise técnica
Para Pam Semezzato, analista técnica da Clear, as ações de Petz seguem em tendência de baixa no médio prazo e lateral no curto prazo.
“Isso pode indicar uma possível mudança de tendência, mas ainda sem sinais de força compradora, já que a ação ainda não conseguiu romper o topo anterior de R$ 8,00“, aponta Pam.
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- Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
Em relação ao curtíssimo prazo, Pam destaca que a ação vem em um movimento “atípico de queda bem forte e trabalhando em região de suporte, de R$ 5,50.”
Pam entende que o papel ainda “não deixou sinal de fundo para pensar em compras e já está um pouco esticado para vendas no momento”.
“Como a ação tem falhado as tentativas de rompimento desse fundo, se ela deixar um sinal de reversão nos próximos dias pode ser interessante, para operar a lateralização maior”, explica.
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PETZ3: Tendência de baixa
Conforme Matheus Lima, analista da Top Gain, as ações de Petz vem “há algum tempo em tendência de baixa”.
Ele reforça que, no curto prazo, é possível identificar que as ações estavam em uma “consolidação” desde novembro de 2022, tendo como resistência desta lateralização os R$ 7,99 e o suporte os R$ 5,49.
Entretanto, aponta ele, nos dois pregões do início desta semana, as ações “perderam a região de suporte de extrema importância desta consolidação”.
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Além disso, acrescenta, os papéis vêm renovando suas mínimas históricas, que antes eram de R$ 5,49. “Segunda, chegaram a R$ 5,46 e terça-feira, a R$ 5,29, o que acende um alerta para os acionistas.”
“Traçando uma projeção de Fibonacci [veja no gráfico acima] do topo dos R$ 12,31, em 8 de agosto do ano passado, até fundo do dia 10 de abril deste ano, nos R$ 5,49 (que até então era a mínima histórica), podemos observar que as ações da PETZ3 perderam o patamar dos 38,2% de Fibonacci e poderão buscar as regiões dos 61,8% em R$ 3,78 e, mais abaixo, a dos 100%, em R$ 1,17“, conclui Lima.
Petz: médio e longo prazos
Indo para a análise de médio e longo prazos, a situação não muda – pontua o analista.
“Podemos observar que após seu topo histórico, em agosto de 2021, quando as ações foram negociadas a R$ 28,60, identificamos uma tendência de baixa, com topos e fundos ascendentes – formando uma LTB (linha de tendência de baixa) que foi rompida com a mesma consolidação, que pudemos verificar no curto prazo.”
Nesse sentido, traçando a projeção de Fibonacci pelo gráfico semanal [que segue abaixo], Lima afirma ser possível identificar que a região de consolidação ficou exatamente entre 38,2% e 61,8%.
“Porém, com a perda do patamar dos 61,8% (R$ 5,49, fundo do dia 10 de abril deste ano), abre-se espaço para a continuação de queda das ações, visando à região de 100% de Fibonacci em R$ 1,28.”
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