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SÃO PAULO – Depois de um 2011 em que a bolsa brasileira deixou a desejar, principalmente por conta do cenário externo, as carteiras de ações para este ano devem adotar critérios que driblem influências internacionais e priorizem papéis voltados ao mercado interno. Mas, como escolher as melhores opções? De acordo com analistas, além da empresa estar voltada ao mercado interno, ela também deve estar inserida em um setor-chave para se beneficiar do forte crescimento previsto para a economia brasileira nos próximos anos.
Ainda de acordo com os analistas, as empresas precisam ter uma boa perspectiva de resultados. Há quem acredite que, em um momento de crise, as ações defensivas – aquelas de menor risco e que pagam bons retornos aos acionistas – também são boa opção. Destacam-se neste quesito as companhias do setor elétrico, geralmente as que pagam as maiores taxas de dividend yields.
A InfoMoney consultou cinco analistas fundamentalistas, que listaram os 10 principais papéis que devem ser monitorados pelos investidores ao longo deste ano. Confira:
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Analista: Julio Hegedus, da JHN Consulting | |
Recomendações | Comentários |
AmBev (AMBV4) Souza Cruz (CRUZ3) Raia Drogasil (RADL3) |
De acordo com o analista, essas três ações representam bons potenciais para 2012, especialmente por conta de suas exposições ao mercado doméstico, sofrendo assim menos influência do cenário de crise instalado no front internacional. |
Analista: Ewerton Zacharias, independente | |
Duratex (DTEX3) OGX Petróleo (OGXP3) Bradesco (BBDC4) |
“Eu gosto de OGX, especialmente pelo fato de que a empresa deve começar a produzir neste começo de ano. Por isso, é um papel que eu estou olhando com carinho”. Em relação ao Bradesco, o analista chamou atenção ao fato de que, apesar da crise Por fim, em relação à Duratex, o analista ressaltou que a companhia pode pegar |
Analista: Pedro Marques da Costa, da TOV Corretora | |
CCR (CCRO3) Energias do Brasil (ENBR3) |
“Com o corte efetuado na Selic no último ano, a inflação deve acelerar em 2012. Por isso, acho interessante os papéis de companhias cujos preços são reajustados por índices de inflação, como as empresas de concessões rodoviárias e as do setor elétrico”. |
Analista: Daniel Spilberg, do Barclays | |
GOL (GOLL4) | Segundo o analista, as ações estão bem descontadas porque o mercado não acredita que os resultados apresentados serão suficientes para suprir suas obrigações com dívidas. Um dos principais motivos para a aérea ser top pick do analista para o ano é o plano de busca por uma maior rentabilidade operacional. |
Analista: Guilherme Vilazante, do Barclays | |
PDG (PDGR3) | De acordo com o analista, a companhia tem um grande portfólio de terras, o que deve representar uma boa proteção contra a volatilidade para os próximos anos. Além disso, a PDG está entre as construtoras de imóveis de baixo custo, que atendem a uma demanda reprimida forte. |