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O Ibovespa teve um fechamento de semana passada com ganhos de 2,9%, na sexta-feira (8), levando o Ibovespa aos 105.148 pontos, garantindo, assim, um desempenho preliminar positivo em maio, de +0,69%.
No acumulado do ano, porém, o Ibovespa ainda recua 4,1%, enquanto em seis meses tem desvalorização de 10% e, em doze meses, de +2,9%.
Para analistas técnicos, o Ibovespa confirmou uma tendência de alta, de curto prazo, com esses ganhos recentes. Confira, agora, o que esperar para o índice nos próximos dias.
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Análise técnica Ibovespa
Segundo Gilberto Coelho, analista técnico da XP, o Ibovespa (IBOV) reverteu a tendência de curto prazo para alta e acima dos 105.306 teria projeções em 108.270 ou 115.000.
“Abaixo dos 104.000 ameaça retomada baixista mirando suportes em 101.060 ou 97.000. O IFR (Índice de Força Relativa) e o volume apontam para cima favorecendo novas altas”, destaca Gilberto Coelho.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Para Pam Semezzato, o Ibovespa segue em tendência de alta no longo prazo, e lateral no médio prazo. Sobre o curto prazo, ela destaca que está trabalhando na região de suporte, em 102.000, e ainda não conseguiu se afastar dessa região, para indicar força para um novo movimento.
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“Porém com o candle da semana passada, além de mostrar como esse suporte está forte, deixou muito pavio inferior novamente, o que confirma um possível movimento de alta para testar o topo anterior em 108.000“, pontua ela.
“Mas para confirmar um novo movimento de alta ainda precisa romper esse topo anterior (108.000) e consequentemente a LTB (linha de tendência de baixa) do canal de baixa”, destacou.
A Genial destaca que, após fechar com alta de 2,91%, aos 105.148 pontos, na última sexta-feira, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo. Já no médio prazo está em tendência de baixa e dentro de um canal de baixa [traçado em roxo no gráfico abaixo].
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“Os próximos suportes ficam em 101.060, 99.900, 97.000 e 95.270 pontos. Já as próximas resistências ficam em 108.280, 110.175 e 114.320 pontos”, ressalta.
Para o Itaú BBA, o Ibovespa passou por uma forte recuperação na sessão de sexta-feira (5), quando rompeu a resistência inicial dos 104.500 pontos.
“Esse movimento trouxe um alívio para o curto prazo e colocou as ações com viés positivo para os próximos dias. O próximo objetivo (e o mais relevante) para o nosso índice, será superar a barreira dos 108.300 e iniciar uma tendência de alta para médio prazo”, destacou.
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No lado da baixa, acrescentou, “o primeiro suporte consistente para o Ibovespa fica em 99.700 pontos e só falaremos em viés negativo para o índice, se essa região de preços vier a ser desrespeitada”.
O que é análise técnica?
Também chamada de análise gráfica, ela é uma forma de prever os movimentos das ações utilizando-se do histórico delas por meio do gráfico.
A análise se tornou popular com o jornalista Charles Dow, fundador do jornal The Wall Street Journal, e que empresta seu nome ao mais tradicional índice acionário dos Estados Unidos, o Dow Jones.
Suporte e resistência
Os suportes são regiões de preço que costumam atrair compradores sempre que a ação atinge aquele patamar. Ou seja, o papel sobe após atingir aquela cotação.
As resistências, ao contrário, são regiões de preços que costumam atrair vendas. Ou seja, a ação geralmente cai após bater naquela cotação.
Uma regra importante na análise técnica é a da bipolaridade, que significa que o suporte, quando rompido, se torna uma resistência e a resistência, quando superada, torna-se um suporte.
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