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SÃO PAULO – Enquanto gestoras de fundos multimercados como a Adam mostram maior reticência com o investimento em Bolsa em meio à forte alta das ações não só neste, como nos últimos três anos, outras seguem otimistas com o rumo da renda variável. Este é o caso da Verde Asset, do renomado gestor Luis Stuhlberger, que voltou a ampliar a posição na Bolsa em agosto.
“Temos visto mais oportunidades de aumentar do que diminuir o risco dos portfólios”, escreveu a gestora em seu relatório mensal. O discurso otimista não é de hoje e, em julho, a Verde já tinha elevado a exposição a ações.
Em meio a uma alta da ordem de 10% do dólar em relação ao real em agosto, a Verde decidiu aumentar a posição “vendida” (aposta na queda) na moeda americana e ainda escolheu zerar a posição no mercado americano, que tinha um papel de proteção da carteira. Em renda fixa, a gestora manteve as posições em juros reais e continuou também com a posição tomada em inclinação de juros nos Estados Unidos.
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Agosto mais fraco
No mês passado, em meio a perdas nas posições em juros dos EUA e também da exposição “vendida” em dólar e em juro real no Brasil, o fundo teve ganho de apenas 0,18%, abaixo da variação de 0,50% do CDI. No ano, porém, o Verde acumula retorno de 8,79%, ou 210% do CDI.
Diante de uma cena externa mais incerta, com recrudescimento da guerra comercial entre EUA e China e crise na Argentina, a gestora destacou que o mês foi “conturbado” e afirmou que a complexidade do ambiente a mantém “permanentemente de sobreaviso”.
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