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No radar InfoMoney desta segunda-feira (8), a Petrobras vendeu a TAG por US$ 8,6 bilhões, minoritários da CCR querem barrar pagamento de R$ 71 milhões a ex-executivos envolvidos em corrupção, Gafisa convoca assembleia extraordinária para votação de plano de reestruturação, e Vale quer ampliar total de membros do conselho e de independentes.
Confira esses e mais destaques corporativos de hoje:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras deverá seguir no radar dos investidores com a confirmação da venda da TAG para a Engie e o fundo canadense CDPQ, por US$ 8,6 bilhões. A previsão é de que a operação seja concluída em maio. Segundo o presidente da petroleira, a venda da TAG foi a maior operação de fusão e aquisição já realizada pela companhia. Citando o UBS, o Valor Econômico aponta que a venda poderá reduzir em cerca de 10% a dívida líquida da companhia. O papel da Petrobras poderá se beneficiar hoje ainda em razão da alta do preço do petróleo no mercado internacional.
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“Vemos o anúncio como um marco para a Petrobras, sinalizando o comprometimento de sua administração com a redução da dívida e a alocação de capital”, destaca a equipe de análise da XP Research.
Já a Engie (EGIE3) prevê um acréscimo no lucro líquido recorrente entre 100 e 110 milhões de euros por ano nos dois primeiros anos completos após a transação de compra da TAG. Segundo a empresa, o fechamento da operação deve acontecer antes do final do primeiro trimestre. A empresa prevê ainda um impacto de 1,6 bilhão de euros na dívida líquida, após a compra da TAG.
Ainda no noticiário, a petrolífera informou que ainda está apurando as causas do vazamento de óleo que sujou cinco praias nas regiões de Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. Em janeiro, um vazamento havia ocorrido de uma plataforma a 130 km da costa de Macaé (RJ) e, em março, o Ibama multou a Petrobras em R$ 8,19 milhões por um vazamento na plataforma P-58 no litoral do Espírito Santo.
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Cemig (CMIG4)
O governo de Minas Gerais espera conseguir a aprovação de um plano de privatização da Cemig até o final do ano, disse o governador do estado, Romeu Zema, em entrevista à Bloomberg no Brazil Conference at Harvard & MIT em Cambridge.
“A situação financeira do estado é crítica demais, e não há como evitar a venda da Cemig”, disse Zema, acrescentando que a geração e distribuição de energia não são atividades prioritárias para o governo de Minas Gerais.
Zema, que assumiu o cargo em janeiro, disse que pretende enviar o plano de privatização para a Assembleia Legislativa até meados de ano, embora os detalhes da estruturação da venda ainda não tenham sido definidos.
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“Estou otimista e acredito que o plano poderia ser aprovado antes do final do ano”, disse ele. “Mas com políticos você nunca sabe ao certo.”
Dois terços dos deputados estaduais precisam votar a favor do projeto para a aprovação se tornar realidade e Zema disse que “partidos de esquerda” que se opõem à venda não representam mais do que 20%.
Banrisul (BRSR6)
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) informa que o governo do Estado, controlador, tem intenção de vender em leilão na B3 fatia de 1,02% das ações preferenciais Classe B, ou 2.056.962 papéis, correspondente a 0,50% do capital total. “O controle do Banrisul pelo Estado do Rio Grande do Sul permanece inalterado”, informa o comunicado.
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Vale (VALE3)
Enquanto segue se beneficiando da valorização do preço do minério de ferro, os acionistas da Vale estão tratando da formação do conselho de administração que será formado na próxima assembleia, do dia 30. A intenção é aprimorar a governança e buscar novas competências para o colegiado, após a tragédia de Brumadinho. Na proposta, os controladores elevaram de 12 para 13 o total de assentos, elevando de duas para três as vagas de membros independentes.
Em relação à tragédia de Brumadinho, o governo de Minas Gerais espera firmar ainda em 2019 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) definitivo com a companhia. Para o Itaú, o acordo entre a Vale, governo de Minas Gerais e prefeituras pode representar a distribuição de R$ 1 bilhão entre 2019 e 2021.
CCR (CCRO3)
Acionistas da CCR querem impedir que a empresa pague R$ 71 milhões a ex-executivos acusados de participação em esquema de corrupção, como forma de estimular a colaborar nas investigações do Ministério Público. Os minoritários tentarão proibir o pagamento na assembleia marcada para o dia 22 de abril, ressalta o Valor Econômico.
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Gafisa (GFSA3)
A Gafisa convocou assembleia geral extraordinária para o dia 15 de abril para votar um plano de reestruturação e gestão para a companhia. Entre os assuntos, a contratação de um banco ou consultoria para elaboração de um novo plano estratégico de longo prazo e autorizar o conselho a aprovar a emissão de novas ações até o limite do capital autorizado dos atuais 71,031 milhões de ações ordinárias para 120 milhões. A administração também discutirá proposta para contratação de dois assessores para impulsionar o plano.
CSN (CSNA3)
A CSN contratou a consultoria do ex-governador de Goiás, Marcelo Perillo, para explorar novos investimentos, entre os quais a criação de um novo polo industrial e comercial na região de Volta Redonda, onde a companhia tem vários terrenos. Segundo o Estadão, a empresa estaria à procura de um local para construir uma fábrica de cimentos.
Nos últimos anos, Benjamin Steinbruch tem se cercado de ex-integrantes de governos para ajudar o grupo a expandir seus negócios. O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), que concorreu à Presidência no ano passado, foi responsável pelo projeto da ferrovia do Transnordestina, entre 2015 e 2016. Ele saiu para dar início à campanha, mas o posto foi assumido pelo economista Pedro Brito, ex-ministro da Secretaria Nacional dos Portos do governo Lula. Ele foi indicado pelo Ciro Gomes à CSN.
A CSN ainda confirmou que iniciou a oferta de recompra de títulos de dívida com vencimento em 2019 e 2020.
Ultrapar (UGPA3)
A Ultrapar informou que os investimentos na Ipiranga e na Ultracargo nas licitações portuárias, arrematadas na semana passada, devem somar cerca de R$ 450 milhões ao longo dos próximos cinco anos.
CESP (CESP6)
A CESP anunciou que deferiu o registro de oferta pública de aquisição de ações (OPA) da companhia a ser realizado pela VTRM Energia e Participações que adquiriu o controle da elétrica. Os detalhes devem ser publicados até o dia 17 de abril.
Aéreas
Ainda são aguardados desdobramentos para o caso da disputa pelos slots da Avianca, em recuperação judicial, pela Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam. Segundo o Estadão, nesta segunda-feira devem ser adicionados aos autos do processo detalhes dos acordos firmados entre as companhias aéreas Gol e Latam com a gestora norte-americana Elliot, que causaram insatisfação à Azul, que pretendia fechar a aquisição. O Cade já deu indícios, em um documento, que poderá haver restrições à aprovação no órgão caso a Gol ou a Latam adquiram a fatia da Avianca, por conta de concentração em alguns mercados, como o do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Notre Dame Intermédica (GNDI3)
A Notre Dame Intermédica Participações anunciou nesta manhã a aquisição de 100% das cotas do Hospital AMIU (Assistência Médico Pediátrica de Urgência Ltda), por R$ 40 milhões (enterprise value), através da subsidiária BCBF Participações. De acordo com fato relevante divulgado há pouco, o valor será pago à vista, sendo descontado do endividamento do Hospital AMIU na data do fechamento do negócio – em 5 de abril – e de “retenção para contingências”.
Localizado em Jacarepaguá, na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Hospital AMIU opera com 67 leitos, sendo 20 de UTI, além de um ambulatório com 20 consultórios. Em 2018, o Hospital AMIU apresentou um faturamento líquido de R$ 34 milhões.
Conforme a companhia, a conclusão da transação não está sujeita à aprovação prévia da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nem do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Usiminas (USIM5)
A Usiminas teve a recomendação reduzida para neutra pelo Bradesco BBI, com o preço-alvo sendo cortado de R$ 15 para R$ 11, implicando um potencial de alta de 14% em relação ao último fechamento.
Enauta/QGEP (QGEP3)
A produção da QGEP, agora denominada Enauta, no primeiro trimestre somou 1,399 milhões de barris equivalente dia (Boe).
Shoppings
O varejo de shopping centers prevê um crescimento de 12% no total de lojas este ano em relação ao ano passado, segundo o Estadão. Com base informações a associação de lojistas de shoppings (Alshop), a publicação indica que poderão ser inauguradas 2.669 novas lojas, o que poderá possibilitar um incremento de 9,6% no total de funcionários nos centros de compra, para um contingente de 311,9 mil empregados.
(Agência Estado e Bloomberg)
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